Ficar doente no brasil está ficando cada vez mais caro. O governo federal autorizou reajustes de 7,70%, 6,35% e 5% nos preços de medicamentos, dependendo da categoria do produto, a partir desta terça-feira (31). As regras valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico.

Os valores, calculados pela indústria e anunciados na semana passada, constam de resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) publicada no Diário Oficial da União, que autoriza os fabricantes um reajuste máximo de 7,70% nos preços dos medicamentos.

A CMED determina três faixas de ajuste, de acordo com a concorrência enfrentada pelo produto no mercado. Quanto maior a concorrência, maior o porcentual permitido para reajuste (7,70%). 

O ajuste é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em um fator de produtividade, em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos intrassetor e em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores, em três níveis.

 

Veja exemplos:

 

Os ajustes de preços tiveram como base a inflação acumulada nos últimos 12 meses, até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e que ficou em 7,70%. %.  O reajuste máximo autorizado em 2014, foi de 5,68%.