O governo Federal anunciou na última quarta-feira (15), que a meta de superávit primário até 2018, será de 2% do PIB. Com isso o governo sinaliza que vai manter o aperto nas contas públicas até o final do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Para o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, esse esforço será suficiente para provocar uma redução da dívida pública, sem inviabilizar despesas consideradas prioritárias pelo governo. "É um ajuste gradual, na medida do que a economia pode suportar" disse ele.

O governo prevê para esse ano, uma meta de superávit primário equivalente a 1,2% do PIB, mas seu cumprimento é questionado por analistas de mercado, que aposta em um saldo menor.

 

Analistas discordam

O esforço fiscal desenhado no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2016 contém pontos positivos, mas o superávit primário de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) incluído no documento não parece suficiente, sob as condições macroeconômicas esperadas, para reverter a trajetória de crescimento da dívida pública e melhorar o resultado nominal, estimam economistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico.

 

Governo propõe salário mínimo de R$ 854 em 2016

O governo federal propôs que o salário mínimo, que serve de referência para mais 46 milhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$ 788 para R$ 854 a partir de janeiro de 2016, com pagamento em fevereiro do próximo ano.

O percentual de correção do salário mínimo, pela proposta, será de 8,37% no próximo ano. A informação consta na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgada nesta quarta-feira pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O documento será enviado ao Congresso Nacional.

Em abril de 2013, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria R$ 849,78 em 2016. Em março do ano passado, na proposta da LDO de 2015, a estimativa do Executivo para o valor do salário mínimo de 2016 já havia recuado para R$ 839,24. As informações são do portal G1