Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Como pode uma economia querer se recuperar, quando um cheque especial, por exemplo, custa para as famílias 318,4% ao ano? Essa é a maior taxa desde quando o Banco Central passou a registrar os dados, em 1994. Mas é exatamente isso que vem acontecendo no Brasil, com bancos emprestando dinheiro a um custo astronômico. Isso só mostra a fragilidade de nossa economia, onde se restringe o crédito e aumenta os juros em detrimento do consumo e da geração de riquezas.
Apenas no mês de julho, o mercado de trabalho brasileiro fechou mais de 94 mil vagas, contabilizando o segundo pior mês da série histórica sem ajustes, iniciada em 1992. Os dados revelados pelo Ministério do Trabalho mostram a contínua deterioração do mercado de trabalho frente à recessão. Isso acaba afetando a economia de um país que já galgou a sexta colocação no ranking mundial.
Se existe uma questão que todo brasileiro - honesto - preza é manter suas obrigações em dia. O problema é que ultimamente, devido aos ventos contrários da economia, muitos dos cidadãos estão sendo obrigados a atrasar o pagamento de algumas dívidas. Segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 46% dos inadimplentes não tem como quitar suas dívidas em atraso nos próximos três meses. As razões apresentadas pela maioria dos devedores têm origem na perda do emprego e diminuição da renda.
Nos últimos meses o comércio parece ensaiar uma recuperação muito tímida no mercado de trabalho. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de demissões no varejo, neste ano, será menor do que o previsto anteriormente. Se confirmada as previsões, o comércio nacional estará dando um saldo rumo ao crescimento e criação de novas vagas de trabalho. Além disso, a confiança do comércio voltou a crescer em agosto, pelo quarto mês seguido, segundo dados divulgados na última terça-feira (23) pela CNC. A alta foi de 1% na comparação com o mês anterior, influenciada pela melhora na avaliação das condições correntes (+8,3%) e nas intenções de investimentos (+1,8%).
A crise no setor de alimentos chegou de vez fazendo vítimas no setor. Hipermercados, Supermercados e demais pontos de vendas de produtos alimentícios, fecharam mais de 14 mil pontos de vendas no varejo e dispensaram 29,7 mil trabalhadores, de janeiro a abril deste ano. Esse número representa 12 mil estabelecimentos fechados a mais do que o registrado no mesmo período em 2015, quando foram fechados 2,4 mil pontos de venda em todo o país. Uma alta de quase 600%.
Já estamos no segundo semestre do ano e a taxa de desemprego continua em sua trajetória de alta. O desemprego não deu trégua e chegou a 11,6% no trimestre encerrado em julho, somando quase 12 milhões de desempregados no país com a renda em queda, além de um cenário de recessão e inflação insustentável, que vem impedindo o crescimento econômico brasileiro.