Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
A Electrolux vai dar férias coletivas aos funcionários de 19 a 29 de setembro. Foi o que divulgou uma das maiores empresas fabricantes de eletrodomésticos do país. Se não bastasse, desde o último dia 1º de setembro, funcionários da empresa em São Carlos, interior de São Paulo, estão ameaçados de perder seus empregos.
Ainda é muito cedo para se falar em recuperação imediata da economia brasileira. Alguns índices apontam para uma reação bastante acanhada de alguns setores da atividade econômica, como é o caso da indústria que subiu 0,3% no trimestre após 5 trimestres consecutivos de queda. Os investimentos, que caíam a 10 trimestres consecutivos se recuperaram um pouco e subiram 0,4%. Mas o certo é que a virada só virá com as reformas estruturais necessárias para tornar a economia mais flexível e produtiva.
Se seguíssemos o que manda a constituição brasileira, o trabalhador deveria receber em agosto um salário mínimo equivalente a R$ 3.991,40 mensais, ou 4,54 vezes o mínimo atual, que é R$ 880, segundo o Dieese. Esse é o valor estabelecido para as necessidades básicas do trabalhador e sua família, tendo em vista moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
Sabe-se lá o que é conviver com uma taxa de juros do cartão de crédito na faixa dos 451,44% ao ano. E o pior, o cheque especial com taxa de 296,33% ao ano, em agosto. A justificativa da Anefac, diz que o aumento da inadimplência e a inflação pressionada, que corrói a renda das famílias, são alguns dos fatores que contribuíram para a elevação dos juros. E que, tendo em vista o cenário atual da economia à tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito continuem a ser elevadas.
São longos meses de resultados negativos de um dos setores que mais empregam no país. Desde 2014 não se via com tamanha velocidade, uma queda tão extraordinária no número de vendas de veículos. O mercado interno encolheu 1,7 milhão de veículos e caminha para chegar ao fim do ano com vendas de no máximo 2 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Enfim saiu do próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a receita para acabar com a recessão e voltarmos a crescer. Não se trata de milagre, mas sim de boa vontade e querer cortar na carne, na medida em que o governo faça o ajuste fiscal e consiga aprovar no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita o teto dos gastos das contas públicas.