Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Já se passaram 129 anos desde que a escravidão foi abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, pela princesa Isabel. No entanto, o trabalho compulsório e o tráfico de pessoas permanecem existindo no Brasil atual, constituindo a chamada escravidão moderna, que difere substancialmente da anterior. Empresas submetem trabalhadores a condições análogas à de escravidão, praticando dumping social, situação em que uma empresa se beneficia dos custos baixos do trabalho precário para praticar a concorrência desleal e aumentar substancialmente os lucros.
Se seguíssemos o que manda a constituição brasileira, o trabalhador deveria receber em junho, um salário mínimo equivalente a R$ 3.727,19 mensais, ou seja, 3,98 vezes o salário mínimo vigente, de 937 reais, segundo o Dieese. Esse é o valor estabelecido para as necessidades básicas do trabalhador e sua família, tendo em vista moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
A grande jogada que está por trás da reforma trabalhista, além de retirar direitos já adquiridos dos trabalhadores, é justamente à de fragilizar os sindicatos para que o empresariado sufoque cada vez mais a classe trabalhadora brasileira. É decepcionante ver deputados e senadores eleitos pelo povo entregarem de bandeja a cabeça de seus eleitores sem nenhum constrangimento, para empresários inescrupulosos que só visam o bem-estar de suas contas bancárias.
A arrecadação de impostos federais tem surpreendido os brasileiros a cada mês que se passa. Esse ano já atingiu 1,1 trilhões de reais em impostos com 17 dias de antecedência com relação ao mesmo período de 2016, quando a marca só foi possível em 22 de julho. Mas, o curioso é que essa arrecadação aumentou em função da correção na carga tributária e isenções de impostos, e não como sendo produto final do aumento da atividade econômica que continua muito baixa.
Todo mundo sabe que agora é só questão de tempo. Até o The Economist se arriscou no palpite e disse que o governo do presidente Temer está vulnerável e poderá, até, chegar ao fim de 2018. Mas, na avaliação interna do governo o perigo ronda outros dois ministros investigados na Lava Jato. Trata-se de Eliseu Padilha (casa civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), que podem entrar na mira do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.
Desde 2012 não se via tanta gente devendo na praça. 61 milhões de brasileiros foram incluídos no cadastro de inadimplentes do Serasa Experian por não pagarem dívidas com empréstimos pessoais, faturas de cartão de crédito, contas de luz e telefone, entre outras. São mais de 274 bilhões de reais em dívidas atrasadas até maio. Isso significa que, em média, cada pessoa deve R$ 4.059.