Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Contra as reformas da Previdência e Trabalhista, o SINCAB percorre o centro de São Paulo junto com os trabalhadores e centrais sindicais
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Militar usa de truculência e exército vai para as ruas contra o povo
Nem bem começou a valer a reforma trabalhista e já estamos tendo resultados apavorantes no aumento do desemprego na indústria paulista. Quase 10 mil trabalhadores - somente em junho - sentiram na pele os efeitos de uma economia em recessão e as conseqüências de uma reforma trabalhista, que já foi sancionada e começa a fazer novas vítimas no mercado de trabalho. Ainda sob efeito da perversa engenharia que gerou as novas normas trabalhistas e que foram feitas na calada da noite por empresários inescrupulosos e um governo decadente, sem a participação da sociedade, o povo começa a acordar de um pesadelo que sepultou as leis trabalhistas no Brasil e trouxe de volta a escravidão no trabalho.
Tem sido cada vez mais freqüente o enxugamento de funcionários nas agências bancárias de todo o país. Os bancos alegam que estão fazendo adequações nos seus quadros funcionais e para isso estão abrindo PDVs e incentivando aposentadorias.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e sua equipe econômica já estão preparando mais uma mordida no bolso do contribuinte. Ainda não se sabe exatamente que tipos de impostos vêm por aí. Mas, com certeza deverá pesar e muito na vida dos pobres mortais que sustentam a nação e não agüentam mais ter que pagar uma conta que nunca para de crescer. Entre as alternativas, estão a Cide, CPMF, PIS, Cofins e o projeto de implantação do imposto sobre grandes fortunas, que tramita no Congresso.
Mesmo com o adiamento da votação sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer para o dia 2 de agosto, os deputados estão entre a cruz e a espada. Durante o recesso, os parlamentares terão como ouvir suas bases e decidir se estarão com o povo brasileiro ou se deixarão levar por benesses do Palácio do Planalto, com ampla distribuição de cargos e emendas parlamentares. Serão 15 dias de muita reflexão, que se tomada à decisão errada poderá custar à reeleição para 2018.
A tão comemorada e aprovada reforma trabalhista, poderá ao contrário do que se prega trazer muitos dissabores para empresários e governo. Com a aplicação da nova lei, efeitos contrários irão surgir com a ganância dos patrões por mais lucro, tendo em vista que os trabalhadores terão seus salários achatados e diminuirão o consumo, provocando uma quebradeira nas vendas e no lucro. Sendo assim, o governo vai arrecadar menos impostos e entrará em colapso com suas contas.
Não demorou muito para vir à tona o famigerado interesse dos 50 traidores do povo que acabaram por aprovar a reforma trabalhista em meio a protestos da maioria da população brasileira. Sem poder esconder, eis que aparece uma lista com 37 nomes de empresários travestidos de senadores da república, muitos até com uma quantidade surpreendente de participações em empresas, ações ou fazendas, que estavam na votação da reforma no Senado não para defender a classe trabalhadora, mas para retirar direitos adquiridos dos trabalhadores, fragilizar sindicatos e aumentar substancialmente os lucros de suas empresas.