A A&E Networks abriu um escritório em São Paulo (A&E Ole Audiovisual Serviços e Representações Ltda) e tem grandes expectativas acerca do mercado brasileiro, segundo Eduardo Ruiz, presidente e gerente geral da A+E Networks Latin America.

“São 16 milhões de lares com pay TV, a publicidade acompanhando o crescimento e as demandas de produção original”, destaca o executivo, explicando os motivos pelos quais o grupo resolveu montar aqui uma estrutura que terá área de programação, digital, marketing, vendas publicitárias, on air e produção. “O mais importante é ter uma equipe de brasileiros que nos ajudará a fortalecer nossas marcas e deixar os canais o mais brasileiros possível. Estar no Brasil é a melhor maneira de investir no Brasil”, observa o executivo.

Com a reestruturação, Ruiz acredita que os canais A&E, History Channel e Bio estarão mais aptos a brigar pela audiência. No ano passado, pela primeira vez o History apareceu entre os 15 canais mais assistidos pelo público masculino de 18 a 49 anos. O objetivo do grupo é dentro de dois anos, levar todos os canais para o top 10.

A produção nacional, que rendeu bons índices de audiência no ano passado, deve continuar recebendo atenção. “Até que a Morte nos Separe”, série sobre crimes passionais que estreou no A&E ano passado, deve ganhar mais uma temporada neste ano, assim como “Investigação Criminal”. A franquia “48 horas” também terá produção brasileira e o canal ainda terá na grade atração nacional  “Vivendo com o Inimigo”, sobre casais que vivem com os sogros. Para o History estão previstas as atrações nacionais “O Infiltrado”, “Milagres Decodificados” e “Contato Extraterrestre”.

Ruiz conta ainda que o grupo trabalha em um projeto de TV everywhere que deve ser comercializado pelas operadoras como forma de agregar valor ao serviço de TV por assinatura. A distribuição dos canais continua sendo feita pela HBO.

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