O SINCAB cobra alterações nas MPs para que os direitos dos trabalhadores não sejam diminuídos. As Medidas deverão ser analisadas pelos parlamentares até abril.

O presidente do SINCAB, Canindé Pegado, participou na última terça-feira (10) de uma reunião com o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, os  presidentes do Senado federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além das principais centrais sindicais, para tratar os efeitos das Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram regras para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, como seguro desemprego, abono salarial, auxílio-doença, seguro-defeso, auxílio-reclusão e pensão por morte.

Os sindicalistas entregaram para Renan Calheiros e Eduardo Cunha, um documento contendo a“Nota das Centrais Sindicais em defesa dos direitos e do emprego”. No documento, assinado pela CSB, CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central e UGT, as lideranças sindicais criticam a edição das duas MPs. As entidades reivindicam alterações para que os direitos já garantidos não sejam perdidos.

 A impressão dos encontros foi positiva, com os dois presidentes das Casas Legislativas manifestando-se contrariamente às medidas provisórias.  Renan Calheiros afirmou aos sindicalistas que as MPs não passarão pelo Senado."Os deputados e senadores estão abertos ao diálogo”, disse ele. Segundo a Agência Brasil, ao sair da reunião, Renan disse que será preciso criar alternativas para que os trabalhadores não sejam prejudicados. “Não podemos passar a conta dos ajustes para o trabalhador, isso significa um retrocesso”, afirmou o Renan.

 

Posição do SINCAB

Para o presidente do SINCAB, a conta dos reajustes para reduzir o déficit fiscal não pode ser transferida para o trabalhador. “Essas mudanças nos preocupa muito. Nós do SINCAB não podemos aceitar nenhuma redução de direitos. Queremos que o Congresso atue na defesa de uma agenda positiva voltada para a preservação dos direitos e conquistas da classe trabalhadora. O SINCAB faz coro com as centrais sindicais na defesa dos interesses da classe trabalhadora, e não permitiremos esse massacre, finalizou Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

Canindé Pegado, presidente do SINCAB, afirmou ainda, que vai participar das reuniões no Congresso Nacional, fortalecendo a luta no sentido de que as medidas provisórias 664 e 665 sejam retiradas, por conta do grande impacto negativo para os trabalhadores em TV por assinatura e demais trabalhadores brasileiros

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