Não demora muito e sempre o assunto vem à tona novamente. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e sua equipe econômica já estão preparando mais uma mordida no bolso do contribuinte. Ainda não se sabe exatamente que tipos de impostos vêm por aí. Mas, com certeza deverá pesar e muito na vida dos pobres mortais que sustentam a nação e não agüentam mais ter que pagar uma conta que nunca para de crescer.

Já se falou até em um aumento de impostos de 10% para cobrir apenas o déficit previdenciário. Tudo isso em nome do chamado ajuste fiscal, com déficit de 139 bilhões de reais para 2017.

"Agora me digam isso não é uma falta de vergonha? O brasileiro está sendo sugado todos os dias através de uma carga tributária insuportável e se não bastasse vem o governo federal querendo acabar com a aposentadoria dos trabalhadores, retirar direitos trabalhistas e aumentar impostos. Ainda assim, de vez em quando reaparece o fantasma da CPMF, para cobrir o déficit do mau uso do dinheiro público. Porquê não começar cortando e economizando despesas com a Câmara dos Deputados, que custa aos cofres públicos mais de 1 bilhão por ano e não produz nada que agregue valor à vida dos brasileiros a não ser escândalos seguidamente", declara Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

O ministro Henrique Meirelles se reunirá nesta quinta (9) em Brasília com técnicos do Tesouro Nacional para definir a programação orçamentária de 2017. O resultado desse diagnóstico, que será divulgado no dia 22, vai determinar se haverá a necessidade de aumento de impostos, disse o ministro.

"Nós vamos avaliar como será a programação tributária neste ano e o que precisará ser feito", disse Meirelles a jornalistas após ser questionado sobre a possibilidade de aumento do IOF.

Rumores sobre alterações nas alíquotas do imposto para operações de câmbio agitaram o mercado nesta quarta (8) e contribuíram com a alta do dólar.

O ministro da Fazenda negou que exista um plano de aumento do tributo, e disse que decisões sobre impostos serão tomadas somente após os estudos para projeção de receitas neste ano.

"A resposta é a mesma que dei em agosto. Perguntaram se o governo iria aumentar imposto. Não, não temos plano. Mas quer dizer que não vai aumentar nunca? Não, não se pode fazer uma afirmação desse tipo. Se for necessário em algum momento aumentar impostos, essa é uma opção", afirmou.

Além da expectativa de arrecadação, receitas levantadas com programas de regularização tributária, concessões, outorgas é uma possível aprovação de um programa de repatriação de capitais também serão consideradas no estudo, disse Meirelles.

Desde que assumiu a pasta da Fazenda, o ministro resistia em declarar um aumento na tributação.

Diante de uma atividade econômica ainda fraca, o temor é que um aumento de impostos dificulte ainda mais a retomada.

Contudo, diante do estado critico das contas da União, analistas dizem que o governo vai precisar elevar a carga tributária para cumprir a meta fiscal.

Na reforma tributária anunciada por Temer, que em um primeiro momento deve mudar as regras de cobrança do PIS e da Cofins, o objetivo anunciado pelo governo era de simplificação, mas não de elevação da carga.

 

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