Os Correios seguem firme com seus planos de recuperação financeira em todo o país. O objetivo é correr para colocar a empresa no azul ainda este ano. Com prejuízo acumulado nos últimos dois anos de mais de R$ 4 bilhões, os Correios buscam alternativas para diminuir os custos e a folha salarial. A solução encontrada foi fechar 250 agências próprias neste ano em grandes centros urbanos de todos os Estados brasileiros, para tentar reverter à crise em que a Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT) se meteu.

Outra saída foi lançar um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que espera ter uma adesão de 5 mil funcionários. O PDV com prazo de adesão até fevereiro passado, já tem adesão de 3 mil pessoas inscritas e com isso vai representar uma economia anual da ordem de R$ 400 milhões aos cofres da empresa.

"É mais uma empresa do governo com problemas de caixa que recorre ao mecanismo do corte de custos e enxugamento da folha salarial para se manter viva. A conta chega cedo ou tarde mais sempre para o trabalhador. Infelizmente se não fosse pela má administração ocorrida nos últimos anos e o aparelhamento político-partidário, teríamos hoje uma empresa saudável e competitiva de dar inveja a iniciativa privada", ressalta Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

Os Correios anunciaram que vão fechar 250 agências no país para reduzir custos e tentar melhorar a situação financeira da empresa. Por meio de nota, a estatal informou que as unidades estão espalhadas por municípios com população acima de 50 mil habitantes nas cinco regiões do país.

Ainda segundo o texto, a medida faz parte de um esforço “para reverter o cenário financeiro da empresa, visando garantir a manutenção e a qualidade dos serviços à sociedade”. De acordo com os Correios, 60 agências já foram incorporadas a outras unidades, mas não haverá qualquer problema no atendimento aos cidadãos.

“O projeto para fusão de agências dos Correios em todo o país vai tornar a rede de atendimento mais eficiente e melhorar a prestação de serviços à população. A implantação das mudanças será gradual para minimizar os impactos aos clientes com as adequações”, afirma a nota.

A estatal já começou um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que já recebeu a adesão de 3 mil funcionários. A expectativa da empresa é que o número chegue a 5 mil. O Correios fecharam 2016 com prejuízo em torno de R$ 2 bilhões.

 

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