Acreditamos que o senhor relator Arthur Maia (PPS-BA), - aliás, é mais um Maia contra a população - não sabe bem o que são inverdades e fica acusando o povo de práticas de nazismo, por não aceitar manipulações e práticas desonestas que visam retirar através das reformas os direitos da classe trabalhadora brasileira. Inverdades e práticas nazistas são as propostas das reformas da Previdência e trabalhista, que visam unicamente retirar direitos dos trabalhadores e acabar com a aposentadoria do cidadão brasileiro.

É verdade que o governo federal vem perdendo a guerra da comunicação e já faz tempo, por querer enfiar goela abaixo da população um projeto de reformas que tem um conteúdo repleto de maldades. São reformas capengas e mal feitas - ás pressas, sem consultas a sociedade e movimentos sindicais - que não convencem nem mesmo os aliados da base governista.

"Mas a verdadeira prática de nazismo é fazer com que a população brasileira sustente uma cambada de parasitas - leia-se, deputados - instalados em apartamentos funcionais cedidos pelo governo e pagos pelo contribuinte. Ou até mesmo, sustentar esses mesmos parasitas com salários e mordomias que chegam a custar 86 milhões de reais por mês ou 1 bilhão por ano. E o pior disso tudo, é que mesmo eleitos com os votos do trabalhador, assim mesmo não perdem a oportunidade de querer massacrá-los. Cuidado deputado! O trabalhador irá lembrar seu nome e de seus pares em 2018", avisa Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), comparou as críticas à proposta do governo nas redes sociais ao nazismo. Segundo ele, "inverdades" estão sendo divulgadas, o que seria uma prática nazista.

"As inverdades repetidas de maneira maciça, isso é uma prática do nazismo. A mentira repetida, repetida, e repetida se torna verdade. É o que está acontecendo nas redes sociais. Quando as pessoas dizem que o projeto prevê que as pessoas vão ter que trabalhar 49 anos para se aposentar é uma mentira", disse o deputado.

A proposta do governo prevê que o trabalhador pode se aposentar com 65 anos de idade e 25 de contribuição. Para receber o valor integral, no entanto, é necessário chegar a 49 anos de contribuição -exceto para quem tem direito ao salário mínimo, que é o piso garantido para todas as aposentadorias.

Oliveira Maia afirmou que o governo federal tem perdido a "guerra da comunicação" em relação à reforma da Previdência.

"É verdade que o governo tem perdido a guerra da comunicação. É verdade. Temos perdido, reconheço. Mas isso não quer dizer que o governo não esteja com a razão. [...] É mais fácil dizer que ninguém se aposenta mais do que as pessoas se debruçarem sobre a realidade da Previdência Social e tentarem construir um caminho", disse.

 

JUDICIÁRIO

A Justiça Federal do Rio Grande do Sul suspendeu a campanha publicitária do governo de Michel Temer em defesa da reforma da Previdência. A decisão, publicada nesta quarta-feira (15), é liminar (provisória), válida para todo o país. Cabe recurso.

Com a decisão, o governo precisa suspender comerciais em televisão, rádios, publicações impressas (jornais e revistas), internet, painéis de mídia exterior (outdoors) e de mídia interior (indoors instalados em aeroportos, estações rodoviárias e em quaisquer outros locais públicos).

Segundo a juíza Marciane Bonzanini, há uso inadequado de recursos públicos e desvio de finalidade na campanha a favor da reforma.

 

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