É uma arrecadação excessivamente alta para um país que sofre uma recessão econômica longa e sem perspectivas de acabar. Não temos emprego, a renda despencou, as taxas de juros continuam nas alturas e o consumo desce ladeira abaixo provocando a quebradeira e o desemprego. O Brasil fechou somente no mês de março deste ano mais de 63 mil postos de trabalho. O comércio foi o setor mais prejudicado com 33,9 mil postos de trabalho a menos. Então que milagre do crescimento da arrecadação é esse? Só pode ser o aumento excessivo da carga tributária que pagamos todos os dias através do pouco que consumimos e que não para de aumentar.

"R$ 700 bilhões representam o total de impostos, taxas e contribuições pagas pela população brasileira nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) desde 1º de janeiro de 2017. É muito imposto cobrado do cidadão, sem que haja uma contrapartida na devolução de direitos e benefícios para a população como prevê a constituição federal em seu Artigo 6º. A população já não suporta mais ver tamanha carga tributária sendo desviada para sustentar uma máquina pública cheia de vícios e dominada por uma classe política podre, que domina boa parte dos poderes da república. É dinheiro do povo que sustenta mordomias e financia os redutos da corrupção", ressalta Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 700 bilhões por volta das 8h desta segunda-feira (24), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o mesmo montante foi registrado somente em 3 de maio, o que revela menor crescimento da arrecadação tributária.

“O crescimento da arrecadação de um ano para outro decorre da retomada de atividade de alguns setores da economia brasileira, embora ainda em patamar baixo. A expectativa é de que uma recuperação mais consistente produza efeito positivo na arrecadação, o que mostra, assim, que não há necessidade de elevação de tributos. Pelo contrário: qualquer aumento pode prejudicar a atividade econômica e, consequentemente, a própria arrecadação”, diz Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

A marca de R$ 700 bilhões equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios.

O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista.

O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro (www.impostometro.com.br). Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.

 

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