O Brasil atravessa hoje uma falta de confiança na economia sem precedentes em nossa história capaz de atingir o mercado e reduzir os salários a patamares de 2011 e 2012. Refém de um quadro político desolador com índices de corrupção nas alturas e sem previsão de acabar, a economia brasileira caminha patinando entre os destroços de indústrias falidas, comércio e serviços em fase terminal. O PIB caiu em desgraça.

A crise que vivemos tem suas raízes fundamentadas em escândalos políticos que vieram à tona nos últimos anos. A roubalheira institucionalizada tomou conta de todos os cantos do Brasil, levando os políticos para a cadeia e travando os investimentos. Hoje em dia nenhum empresário de bom senso irá se arriscar a investir diante de tamanha insegurança institucional. É mais fácil e mais saudável investir o dinheiro no mercado financeiro e não na produção.

"Sendo assim, nenhuma economia no mundo cresce se não houver consumo. E, é exatamente isso que estamos precisando. Sem o consumo não existe fábricas, comércio e serviços. Diante desse quadro, a economia trava e sobe o número de desempregados. Já temos mais de 14 milhões de desempregados, que deixaram de consumir, ou, estão consumindo o mínimo. Isso, sem falar que a renda das famílias despencou nos últimos anos, em função da crise que estamos vivendo. Então, precisamos aproveitar a oportunidade e em 2018, através do voto, banir da política esses bandidos que estão corroendo a economia de nosso país", Ressalta Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

Um estudo das consultorias Hays e RH Plus divulgado nesta quarta-feira mostrou que o salário médio dos funcionários de empresas que atuam no Brasil voltou ao patamar observado entre 2011 e 2012.

De acordo com o levantamento, realizado com cerca de 300 empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, o principal fator de dificuldade é a falta de confiança na economia. A queda na remuneração leva em conta a renda fixa (como salários, por exemplo) e variável (como PLR ou bônus).

Outra notícia negativa aos trabalhadores é que o salário admissional também está menor. Assim, quem irá começar a trabalhar neste ano deve, provavelmente, ganhar menos na comparação com que outros empregados ganhavam há alguns anos.

O estudo mostrou também que 60% dos entrevistados afirmaram que foi necessário cortar vagas nas empresas para qual trabalham no ano passado.