"Denunciado por corrupção e rejeitado por 85% dos brasileiros, Michel Temer decidiu abrir os cofres federais e gastar bilhões em emendas parlamentares para agradar os sanguessugas do Congresso Nacional e se manter no cargo. Somente no mês de junho de 2017, Temer liberou 4,2 bilhões de reais, para deputados e senadores, elevando o acumulado no ano a cerca de 5,2 bilhões de reais, conforme levantamento feito pela Reuters no sistema de gastos orçamentários do governo federal, o Siafi. Então que Brasil é esse que quer acabar com os sindicatos, pune os trabalhadores e privilegiam aqueles que surrupiam todos os dias os cofres públicos sem prestar nenhum benefício à nação?", indaga Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

Levantamento do Instituto Ipsos divulgado nesta terça-feira (25) mostra que a impopularidade do presidente Michel Temer (PMDB) está cada vez maior: o governo do peemedebista é classificado como ruim ou péssimo por 85% dos brasileiros, um novo recorde.

Para chegar ao resultado, a pesquisa ouviu 1.200 pessoas de 72 municípios entre os dias 1 e 14 julho – a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Do total de entrevistados, apenas 2% consideram a gestão atual como ótima ou boa. Outros 11% classificam o governo como regular e 2% não responderam.

“O levantamento confirma os altos índices de desaprovação do governo federal e do presidente Michel Temer. Identificamos que os efeitos da crise política e da delação premiada de Joesley Batista ainda se mantêm. Esse quadro tende a se manter nos próximos meses com a pauta do aumento de impostos e dos combustíveis”, diz Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, em nota.

 

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