Deveria, mas não é e nunca vai ser! Enquanto o brasileiro comum se esforça em tentar sobreviver com um salário mínimo de fome, o governo esbanja dinheiro com um Congresso Nacional podre, que só serve para legislar em causa própria e produzir despesas para o contribuinte. De janeiro de 2017 até o começo de julho, o Legislativo recebeu 5,6 bilhões de reais para seu custeio e mordomias de senadores, deputados e assessores. Foram R$ 4,8 bilhões gastos apenas com a folha de pagamentos desses órgãos.

Esses sim ganham salários abusivos e que sem dúvida nenhuma dá para sobreviver, sem ter preocupação com as necessidades básicas de sua família, como estabelecido na constituição, tendo em vista moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

"É o que se pode chamar da farra do dinheiro público, que tem como meta alimentar uma cambada de ladrões, cujo objetivo é tão somente "as necessidades básicas de suas famílias". Então, precisamos aproveitar a oportunidade e em 2018, através do voto, banir da política esses estelionatários que estão corroendo a economia de nosso país em detrimento de um salário mínimo digno para o trabalhador", Ressalta Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

Em julho, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 3.810,36. O valor é 4,07 vezes o salário em vigor no mês passado, de R$ 937. A estimativa é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e foi divulgada nesta sexta-feira (4).

O departamento divulga mensalmente uma estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social.

Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. Em julho, o maior valor foi registrado em Porto Alegre (R$ 453,56).

A diferença entre o salário mínimo real e o necessário subiu de junho para julho. No mês anterior, o ideal era que ele fosse de R$ 3.727,19 (3,98 vezes o salário mínimo).

 

Mínimo de R$ 937

Desde o dia 1º de janeiro entrou em vigor o novo salário mínimo, de R$ 937, que valerá durante 2017.

O aumento de 6,48% sobre os R$ 880 de mínimo em 2016 foi feito com base na inflação, segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Segundo o Dieese, 2017 é o primeiro ano em que o salário mínimo não teve aumento real (acima da inflação) desde 2003, início da série registrada pelo departamento.