A operadora de TV a cabo argentina Cablevisión, propriedade do Grupo Clarín, teme que a nova legislação de mídia do país possa intervir em suas funções. A lei, que entrou em vigor há 15 dias, prevê a intervenção de um delegado caso o governo considere os serviços da empresa como atividades de risco. O governo da Argentina acusa o Grupo Clarín de manter o monopólio da mídia no país. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Cablevisión possui 28 processos administrativos abertos pelo Estado, que alega supostas irregularidades da empresa. Grande parte das ações contra a operadora se referem à superexposição de licenças e à sua reorganização acionária.

Os jornais oposicionistas Clarín e La Nación também sofreram acusações do governo pela aquisição de ações da Papel Prensa, a maior produtora de papel-jornal da Argentina, classificada como ilegal por Cristina.

No final de agosto deste ano, o Estado argentino quis suspender a licença do Grupo Clarín para operar a Fibertel, responsável pelo acesso à internet de um em cada quatro internautas do país. A oposição reagiu contra a medida, e declarou que a decisão de Cristina seria uma maneira de "silenciar todas as vozes opositoras e silenciar a sociedade".

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