Trabalho e Emprego

Foi uma votação apertada mais infelizmente o governo conseguiu aprovar a reforma trabalhista, pelo menos por enquanto, na Câmara dos Deputados. 296 traidores da nação sucumbiram aos desejos, promessas e ameaças do Planalto e votaram por retirar os direitos dos trabalhadores. Essa foi uma demonstração cabal do que os nobres deputados são capazes de fazer com seus eleitores. Mas, como já dissemos e repetimos várias vezes, o eleitor saberá dar o troco nas eleições de 2018.

O governo federal tem pressa e anda muito confiante em aprovar a reforma Trabalhista. A confiança se baseia no fato do governo achar que tem 88% do Congresso Nacional, hoje, do seu lado. Seria sua base de 'sustentação'. O governo só está esquecendo que Deputados e Senadores irão precisar do voto popular para se reeleger no ano que vem.

"Só quem esteve ou está desempregado sabe o peso que recai sobre seu ombro. Passar o dia correndo de um lado para o outro atrás de emprego exige força de vontade e também muito dinheiro no bolso para bancar despesas de transporte. E, foi exatamente por esse motivo que o governo do Estado de São Paulo saiu na frente e está disponibilizando uma maneira de ir e vir - um passe livre - para o cidadão desempregado, o que acaba facilitando sua vida e diminuindo o estresse e o sofrimento pela perda do seu emprego. Nós do SINCAB, achamos louvável a iniciativa do Metrô e da CPTM, no momento em que o trabalhador mais precisa dos governantes para fazer frente a essa crise que se instalou no país e fez 13,5 milhões de brasileiros reféns do desemprego. Parabéns São Paulo!" diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

Para quem acha que a questão do desemprego no Brasil já estava trilhando o caminho da recuperação, está tremendamente enganado. Mais de 63 mil postos de trabalho desapareceram em março deste ano devido à crise econômica que o país atravessa e que não tem dado sinais permanentes de recuperação. O Comércio foi o setor mais prejudicado com retração apresentada em março de 33,9 mil postos de trabalho a menos.

E quem achou que já tínhamos atingido o fundo do poço do desemprego, se enganou redondamente. Continuamos descendo ladeira abaixo carregando 13, 5 milhões de pessoas desempregadas. Enquanto o ministério da Fazenda fica "contando moedinhas" para fechar o rombo do caixa, a economia vai agonizando e promovendo a quebradeira da nação. Faltam ações por parte do governo federal que visem estimular o mercado interno e fortalecer a economia.

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