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A Comcast deverá controlar totalmente a Sky britânica. Além da operadora de DTH europeia ter aceitado a oferta da companhia norte-americana no último final de semana, a 21st Century Fox comunicou nesta quarta-feira, 26, a intenção de vender sua participação de 39% na empresa – a qual também tentava adquirir os 51% restantes, assumindo total controle da britânica.

O choque de culturas entre a AT&T e a HBO, uma das empresas que foram incorporadas ao portfólio da gigante de telecomunicações após a fusão com a Time Warner, é talvez o grande acontecimento a ser observado agora que o merger já está consolidado nos EUA.

E pela primeira vez, Richard Plepler, CEO da HBO, manifestou-se publicamente, justamente durante o Mobile World Congress Americas, o evento da indústria de telecomunicações que aconteceu esta semana em Los Angeles.

A audiência pública realizada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados nesta terça, dia 4, para discutir a fusão da AT&T com a Time Warner e as eventuais consequências para o Brasil expôs uma série de argumentos que as empresas precisarão enfrentar junto a reguladores para conseguir a aprovação.

A oposição do setor de radiodifusão é forte e contundente, com manifestações tanto da Abert quanto da Abratel, mas também existe resistência junto à sociedade civil e os parlamentares que se manifestaram na audiência também apresentaram muitas reservas à operação.

A fusão entre AT&T e Time Warner aos poucos vai mostrando os caminhos que deve seguir nos EUA, com reflexos nos outros mercados em que as empresas operam (o que pode incluir o Brasil).

Em uma apresentação durante o Mobile World Congress Americas, que acontece esta semana em Los Angeles, David Christopher, CEO da AT&T Entertainment deu mais alguns detalhes da visão da gigante de telecomunicações. Ele aposta que a o caminho para mercado de entretenimento está definido: será móvel, e disponível a qualquer momento.

Aos poucos, a Globo vai revelando qual é sua proposta com o seu serviço de vídeo sob demanda, o Globoplay.

Segundo o diretor de tecnologia da TV Globo, Raymundo Barros, a proposta não é criar um produto OTT independente – como Netflix, Amazon ou Hulu – mas uma experiência integrada com a TV aberta.

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