Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
A grande verdade é que o jogo ainda não terminou. Apesar de apostar todas as suas fichas na votação da reforma Trabalhista no plenário do Senado, mesmo assim o governo ainda corre o risco de ter alguma surpresa. O senador Renan Calheiros já demonstrou que se depender dele a vida do governo não será fácil e aprovação da reforma Trabalhista poderá sofrer novo revés. Renan foi um dos comandantes da derrota do governo na última terça-feira (20), ao fazer duras criticas a reforma trabalhista e trabalhar para convencer os parlamentares a votarem contra a aprovação da proposta na Comissão de Assuntos Sociais.
O sonho da casa própria é uma realidade bastante factível no Brasil, se não fosse pelo fato de que o cidadão acaba enfrentando as restrições à concessão de financiamentos. Essa condição aliada a juros altos, desemprego e declínio na renda das famílias, tem levado a atual escassez de investimentos no setor da construção. O reflexo disso tudo, foi o fechamento de 455 mil postos de trabalho na construção civil em 2015 em todo o país. É o que revela a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Foi a maior passeata de trabalhadores e trabalhadoras que as ruas do centro velho de São Paulo já presenciaram em toda sua história, nesta terça-feira (20) contra um conjunto de reformas maléficas que o governo federal quer enfiar goela abaixo da classe trabalhadora, construídas sem a participação da sociedade e com um o único objetivo de retirar direitos adquiridos anteriormente e atender exclusivamente aos interesses da classe empresarial.
E a sangria continua com mais de 92 mil postos de trabalho que sumiram em um ano em São Paulo. Não precisamos ir muito longe e lembrar que nós temos hoje mais de 14 milhões de brasileiros desempregados e sem nenhuma perspectiva de futuro. Temos um país à beira da falência com um pibinho incapaz de decolar e fomentar riquezas. Vivemos numa economia cambaleante, onde a indústria sobrevive aos solavancos e o comércio vai se acabando aos poucos, produzindo uma quebradeira generalizada que acaba respingando no setor de serviços, vítima também da recessão que assola o Brasil.
Embora a economia do país venha patinando nos últimos anos, a arrecadação de impostos federais tem surpreendido os brasileiros a cada mês que se passa. Esse ano já atingiu a casa do trilhão de reais em impostos com quase um mês de antecedência com relação ao mesmo período de 2016, quando a marca só foi possível em 5 de julho. Mas, o curioso é que essa arrecadação aumentou em função da correção na carga tributária e isenções de impostos, e não como sendo produto final do aumento da atividade econômica que continua muito baixa.
Realmente o brasileiro vem sentindo na pele os estragos que a corrupção causa na economia brasileira. Bilhões de reais foram desviados para caixa dois de campanhas eleitorais, através de empresas estatais, montou-se um propinoduto capaz de assustar os maiores especialistas em falcatruas e roubalheiras do mundo, além da participação de empresas privadas distribuindo malas de dinheiro e pagando até mesada para políticos. Isso tudo sem falar em conversas suspeitas em porões da república e carona para a família presidencial em jatinho particular de empresários envolvidos em investigações da Lava Jato.