Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Foi um fracasso a adesão para o jantar que o presidente Michel Temer tinha programado com aliados no Palácio da Alvorada neste domingo (21), na tentativa de demonstrar força e apoio diante da crise e evitar uma debandada rumo ao impeachment no Congresso Nacional.
A cada hora que passa a sobrevivência do governo de Michel Temer vai ficando cada vez mais difícil num cenário em que partidos que eram mais próximos ao governo estão em ritmo de abandono. O PSDB, um dos maiores partidos em apoio ao governo, decidiu sair fora e tenta convencer os aliados de dentro do próprio PMDB, partido do presidente, a fazer o mesmo.
Não existe clima institucional para a votação das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso Nacional, foi o que sinalizaram os deputados e senadores, um dia depois de ter explodido uma tremenda bomba no Palácio do Planalto, com denúncias feitas contra o presidente Michel Temer e que deixou a nação estarrecida. Os relatores, deputado Arthur Maia (PPS-BA), no caso da previdenciária; e o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), da trabalhista, concordam com seus pares e anunciaram a suspensão das reformas temporariamente.
Um retrato de um presidente tranqüilo, diplomata, brincalhão e às vezes até sorridente, parece ter sumido nas últimas horas. De repente surgiu a figura pálida, raivosa e pouco delicada, que tenta se desviar de acusações que surgiram das amizades que fez com empresários inescrupulosos, que na realidade buscam também salvar a própria pele de falcatruas investigadas pela Lava Jato. Esse é somente um dos episódios que virão no desenrolar das novas investigações da Lava jato, através de inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin em cima do presidente Michel Temer. Teremos muito mais!
Desta vez pegou feio para a economia brasileira. O mercado foi sacudido por um Hecatombe que fez a bolsa cair e o dólar disparar. Um novo escândalo, desta vez contra o presidente da república, Michel Temer, abalou o mercado interno e frustrou as expectativas do país sair da recessão já nos próximos meses. Foi bem no momento em que o país se preparava para receber novos investimentos e seguir rumo à recuperação econômica.
Ao que parece o sepultamento das reformas trabalhista e previdenciária já estão com os dias contados. Se antes da crise que se instalou no país, com denuncias sobre o presidente da república, o governo enfrentava dificuldades em conseguir o apoio dos parlamentares para aprovar as reformas, agora então ficou enterrada qualquer chance de andamento e aprovação no Congresso Nacional dessas matérias.