Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Vivemos no país dos absurdos! E, para completar sempre aparece um asno travestido de deputado querendo promover um retrocesso nas relações trabalhistas e mandar de volta um país inteiro para os tempos da escravidão. Se já não bastasse a tão comentada e polêmica reforma Trabalhista que visa retirar direitos do trabalhador, eis que surge na Câmara dos Deputados um projeto de Lei 6442/2016 que altera a regulamentação do trabalho rural e revoga a Lei Áurea nos remetendo ao período da escravidão no século XIX, quando se trabalhava em troca de comida. A besta autor do projeto é o presidente da bancada ruralista na Câmara, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT).
Está chegando à vez e à hora do excelentíssimo ministro do STF, Gilmar Mendes, prestar contas a sociedade sobre fatos e decisões que deixaram a opinião pública estarrecida nos últimos tempos. Um grupo de juristas entraram com um pedido de impeachment, alegando que Gilmar Mendes não pode seguir no Supremo por ter “envolvimento em atividades político-partidárias” e atuar em julgamentos “de causas ou processos em que seus amigos íntimos são advogados” e “de causas em que é inimigo de uma das partes”. Os autores do pedido de impeachment argumentam que o ministro participa de julgamentos nos quais deveria se considerar suspeito.
No fundo essa reforma só servirá para encobrir a incompetência de um governo falido e já sepultado desde o seu início, com pretensões de se perpetuar no poder e continuar com a bandalheira - de empresários e políticos - que se instalou no país. Antes de se exigir mais anos de contribuição dos trabalhadores, o governo deveria rever as políticas de desoneração e de renúncias previdenciárias; impedir a desvinculação das receitas destinadas aos programas sociais e à Previdência e cobrar seus devedores.
Não será fácil a tramitação da proposta de reforma Trabalhista no Senado Federal. Mal desembarcou na casa e já é objeto de vários questionamentos entre os senadores que vêem a necessidade de um aprofundamento e analise em várias comissões antes de ir ao plenário. A oposição faz pressão para que a reforma passe pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
O recado foi dado! O povo saiu às ruas e compartilhou seu descontentamento com as reformas abusivas promovidas e bancadas pelo governo federal. Cabe aos congressistas escolher o lado em que eles vão estar nos próximos dias. É preciso ouvir as vozes das ruas para entender que não se trata apenas de um pedido, é muito mais que isso. Se escolherem ficar do lado do governo, o preço sairá muito caro.
Foi uma votação apertada mais infelizmente o governo conseguiu aprovar a reforma trabalhista, pelo menos por enquanto, na Câmara dos Deputados. 296 traidores da nação sucumbiram aos desejos, promessas e ameaças do Planalto e votaram por retirar os direitos dos trabalhadores. Essa foi uma demonstração cabal do que os nobres deputados são capazes de fazer com seus eleitores. Mas, como já dissemos e repetimos várias vezes, o eleitor saberá dar o troco nas eleições de 2018.