Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Um tom alarmista e um pressentimento de perda no que se refere à reforma da Previdência têm tomado conta da equipe econômica. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e seu colega do Planejamento, Dyogo Oliveira, resolveram sair no corpo a corpo e ameaçar o povo dizendo que se a reforma não for feita da maneira como foi mandada ao Congresso nacional e não for aprovada neste ano, direitos dos aposentados serão cortados num futuro próximo e a economia não se recuperará bem neste ano. Tudo isso em nome de um déficit fiscal de 129 bilhões de reais em 2018.
E o descaso tomou conta do Brasil, novidade? Não! Até porque se trata de saúde pública. A cidade de Altamira, no Pará, com seus 108 mil habitantes está em sério risco de saúde pública por causa dos problemas originados no barramento do Rio Xingu pela Hidrelétrica de Belo Monte. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação civil pública que pede a paralisação do barramento do Rio Xingu já que, o tanto que foi feito até agora só agravou a situação sanitária na cidade.
A cada dia que passa a situação do governo parece ficar mais complicada e sem saída. A grande maioria dos deputados já se manifestou contra a proposta da reforma da Previdência do jeito que o Planalto mandou para a Câmara. Tanto isso é verdade que o presidente Michel Temer vem cedendo e permitindo as modificações em torno do texto. Nos últimos dias o presidente autorizou modificações na proposta em relação a cinco temas: regra de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada, pensões e aposentadorias especiais de professores e policiais.
Pouco a pouco o governo do presidente Michel Temer vem permitindo as modificações em torno da proposta de reforma da Previdência. O presidente autorizou modificações na proposta em relação a cinco temas: regra de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada, pensões e aposentadorias especiais de professores e policiais.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e sua equipe econômica já estão preparando mais uma mordida no bolso do contribuinte. Ainda não se sabe exatamente que tipos de impostos vêm por aí. Mas, com certeza deverá pesar e muito na vida dos pobres mortais que sustentam a nação e não agüentam mais ter que pagar uma conta que nunca para de crescer. Já se falou até em um aumento de impostos de 10% para cobrir apenas o déficit previdenciário. Tudo isso em nome do chamado ajuste fiscal, com déficit de 139 bilhões de reais para 2017.
Realmente o desespero tomou conta do Palácio do Planalto, que corre para apressar a reforma da Previdência. De maneira inédita, o Planalto decide escalar três senadores governistas para acompanhar os trabalhos finais da comissão especial da Câmara com o objetivo de reduzir a resistência à proposta assim que o texto chegar ao Senado.