Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
E quem achou que já tínhamos atingido o fundo do poço do desemprego, se enganou redondamente. Continuamos descendo ladeira abaixo carregando 13, 5 milhões de pessoas desempregadas. Enquanto o ministério da Fazenda fica "contando moedinhas" para fechar o rombo do caixa, a economia vai agonizando e promovendo a quebradeira da nação. Faltam ações por parte do governo federal que visem estimular o mercado interno e fortalecer a economia.
Vejam senhores! É desta forma que os nossos ilustres deputados discutem a reforma da previdência, no mais baixo nível e com insultos generalizados. Durante audiência na comissão especial que discute a proposta do governo, o relator da reforma da Previdência, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) atacou os governos Dilma e Lula por não terem, segundo ele, “coragem” para fazer a reforma da Previdência, embora tenham defendido mudanças na área. De imediato o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), ex-presidente da Câmara, se sentiu ofendido e devolveu ao colega dizendo que ele não tinha autoridade política e muito menos moral para atacá-lo. A partir daí foi um festival de ofensas entre os parlamentares.
O desemprego não deu trégua e a taxa de desocupação no Estado de São Paulo chegou a 17,9% em fevereiro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior para o mês desde 2005. O número de desempregados atingiu quase 2 milhões de pessoas. Estamos atravessando um momento muito difícil da economia brasileira. O desemprego continua em alta e a renda do trabalhador está desabando cada vez mais.
Será que o presidente Michel Temer ouvirá os apelos dos oito senadores peemedebistas para não sancionar a terceirização aprovada pela Câmara na semana passada? Essa é uma dúvida que paira no ar desta república chamada Brasil! A verdade é que milhões de trabalhadores dependem da caneta presidencial que pode servir para o bem ou o mal.
A resposta que todo brasileiro quer saber: Se uma vez julgados e condenados os nossos ilustres deputados e senadores, haverá cadeia para todos eles? Essa pergunta vem exatamente no momento em que os presídios brasileiros estão abarrotados de pessoas e a Polícia Federal cada vez que puxa o fio da corrupção acaba por descobrir novos escândalos e com isso, abre o caminho para novas investigações. Será que teremos de criar um novo imposto para construir presídios e bancar os políticos sem prisão? Então seria algo como ICPC? Imposto para Construção de Presídios para Corruptos.
Infelizmente o nosso presidente, Michel Temer não agüentou e sucumbiu à pressão da base aliada e do empresariado e deverá sancionar a proposta de terceirização aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (22), que segue uma linha mais dura e retira direitos dos trabalhadores. Embora não tendo muitas alternativas e correndo o risco de um desgaste de sua imagem, Temer resolveu dar a canetada final e mandou embutir na discussão da reforma trabalhista os pontos mais relevantes do texto sobre a terceirização do Senado.