Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Com o acirramento da crise instalada no Brasil, está cada vez mais difícil conseguir algum aumento real nas negociações coletivas a cada ano que passa. A inflação alta somada ao desemprego crescente coloca em desvantagem o trabalhador que acaba não conseguindo sequer repor as perdas inflacionárias do período. A prova disso é que no primeiro semestre deste ano, quase 40% das negociações coletivas resultaram em reajuste abaixo da inflação, revela o Dieese.
Como será o amanhã? Essa é uma pergunta que já faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros. Diante da atual discussão da reforma previdenciária, milhares de pessoas estão partindo na busca pela previdência privada, pensando em garantir uma aposentadoria melhor. Segundo a FenaPrevi, que reúne seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país, houve aumento de 10,7% no volume de recursos aplicados nos fundos nos primeiros cinco meses deste ano, frente ao mesmo período de 2015. O total passou de R$ 36,4 bilhões para R$ 40,3 bilhões.
Se existe uma coisa extremamente democrática é a crise econômica que o país está enfrentando hoje. Ela não escolhe religião, cor, raça, torcida, etc. Todos fomos atingidos, uns mais outros menos. O grande problema é saber como sair dela. O desemprego associado à inflação em alta e a perda de renda, acabou gerando um efeito dominó, atingindo todos os setores produtivos do país.
Querer não é poder! Querer aprovar no Senado Federal a terceirização irrestrita a toque de caixa, para qualquer tipo de atividade, nos moldes propostos pelo projeto aprovado na Câmara dos Deputados desde 2015, no mínimo causará um desconforto enorme para o governo federal. Com eleições este ano, é pouco provável que deputados e senadores se arrisquem a votar reformas tidas como impopulares. A população vai estar de olho.
O abono salarial do PIS/Pasep é um direito conquistado do trabalhador com carteira assinada que recebeu, em média, até dois salários-mínimos mensais e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias por ano. Todos os anos esses benefícios são pagos a milhões de trabalhadores inscritos no programa, obedecendo rigorosamente ao calendário do Ministério do Trabalho e Emprego. Para o governo, quem perde o prazo, ficaria sem receber o benefício.
O governo tem pressa e pretende enviar até a segunda quinzena de dezembro para o Congresso Nacional, o texto final da reforma trabalhista, que tem entre suas propostas a criação de um contrato de trabalho por número de horas. Essa foi à forma encontrada pelo governo, de permitir que empregadores possam contratar com jornada inferior à estipulada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pagar direitos proporcionais a esse valor.