Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
É sem dúvida uma previsão sombria. A indústria de São Paulo prevê que até o final do ano 165 mil postos de trabalho sejam fechados. Somente no mês passado, a indústria paulista fechou 11 mil vagas, segundo a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Em 2015, o setor industrial perdeu 235 mil postos de trabalho.
Sabe-se que o comércio de mercadorias ilícitas em nosso país já ultrapassou as fronteiras da ilegalidade. Produtos roubados, furtados, contrabandeados e pirateados, estão presentes no dia a dia dos consumidores em feiras livres e até em lojas e supermercados. Esse é um mal que acaba prejudicando as pessoas, retirando empregos e trazendo conseqüências trágicas para a economia dos estados e municípios. Um estudo inédito da Fiesp mostra que só nos municípios paulistas são movimentados mais de 13 bilhões de reais em produtos ilícitos, em nove setores de atividade.
Tendo em vista que do exercício 2015/2016, ano-base 2014, 990 mil trabalhadores ainda têm direito a saque, Canindé Pegado, presidente do SINCAB e membro do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) apresentou, no início do mês, uma reivindicação ao Ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, para ampliar o calendário de pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, cujo prazo se encerraria no dia 31 de agosto e acarretaria em prejuízo para o trabalhador.
Parece que paira no ar o começo de um entendimento entre governo e sindicatos em relação à reforma trabalhista que o governo pretende enviar ao Congresso Nacional para ser votada somente em 2017. Desfazendo o mal entendido de semanas atrás, o governo calibrou o seu discurso e através do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, garantiu a preservação dos direitos trabalhistas, objeto de muita polêmica nos últimos dias.
Uma redução drástica nas encomendas levou a Tecsis principal fabricante de pás para usinas de geração eólica no Brasil, a desativar uma das suas seis unidades de produção na região de Sorocaba - interior de São Paulo - e demitir cerca de 400 trabalhadores. A empresa que chegou a ter 7,8 mil empregados em 2014 fechou setembro deste ano com 5 mil funcionários.
Como já tinha anunciado anteriormente, o governo federal vai mesmo deixar para o segundo semestre do ano que vem a apresentação da reforma trabalhista e o envio do texto ao Congresso Nacional. A idéia é ganhar tempo e ter uma ampla conversa com todos os setores dada à complexidade da questão, segundo informou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, nesta quarta-feira (21) durante evento em São Paulo.