Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
É uma realidade cruel! Das 162 negociações coletivas com vigência em agosto deste ano, 17 não só não conseguiram repor a inflação como levaram à redução de salário e de jornada, segundo levantamento da Fipe. Infelizmente o número cada vez maior de desempregados, hoje em quase 12 milhões, fragiliza o poder de barganha dos sindicatos que acabam perdendo fôlego na hora de negociar com os patrões.
A recessão tem sido para a maioria dos brasileiros um dos piores traumas já sofrido nos últimos anos. Quase 12 milhões de pessoas sabem exatamente o que é sofrer com o desemprego. Entre eles estão cidadãos idosos, que viram suas chances de encontrar trabalho minguar de repente. O desemprego entre as pessoas com mais de 59 anos passou de 2,05% no último trimestre de 2014 para 4,75% no segundo trimestre de 2016 - alta de 132%.
O Brasil é mesmo o país dos descalabros. Se já não bastasse sofrer com o desemprego rondando em suas portas, os contribuintes com menor renda são os que mais pagam impostos. Apesar da queda de 3,15% na arrecadação em 2015, a carga tributária brasileira subiu no ano passado, passando de 32,42% para 32,66% do PIB (Produto Interno Bruto), conforme divulgou a Receita Federal, na última segunda-feira (19).
Cortar juros já em outubro, pode até acontecer! Mas vai depender do comportamento da inflação dos alimentos e dos ajustes fiscais prometidos pelo governo federal, afirmou na última quinta-feira o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, completando que o BC vem conduzindo sua política com a prudência que o momento requer.
O sonho da casa própria é uma realidade bastante factível no Brasil, se não fosse pelo fato de que o cidadão acaba enfrentando as restrições à concessão de financiamentos. Essa condição aliada a juros altos, desemprego e declínio na renda das famílias, tem levado a atual escassez de investimentos no setor da construção. O reflexo disso tudo, foi o fechamento de 31,1 mil postos de trabalho na construção civil somente no mês de julho deste ano em todo o país.
Nem mesmo os altos executivos de grandes empresas brasileiras, relutaram em afirmar que existem muitos pontos relevantes a serem discutidos sobre a tão discutida reforma trabalhista proposta pelo governo federal. Os presidentes de Nextel, Natura, Swiss Re e Fibria avaliaram que temas como permitir negociação entre empresa e empregado e regulação pelo governo são demandas que precisam de muita discussão.