Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
É imprescindível neste momento, a aceleração da votação da PEC 241/2016 no plenário da Câmara dos Deputados, para que o governo federal coloque em prática os ajustes fiscais necessários para uma possível redução dos juros. A intenção é abrir caminho para a primeira queda na taxa desde 2012. Se tudo der certo, a votação ocorrerá nos dias 10 e 11 de outubro, uma semana antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que definirá o rumo da taxa básica de juros da economia, a Selic.
Perder a fé e a esperança não faz parte do cotidiano de um grande número de cidadãos brasileiros. Mas mesmo assim foi levantada a hipótese, por Cimar Azeredo do IBGE, de que o aumento de 1,3% na população inativa no trimestre encerrado em agosto ante o mesmo trimestre de 2015 pode estar ligado ao avanço no desalento, pessoas que deixam de procurar emprego porque acreditam que não conseguiriam uma vaga.
Agora oficialmente já são 12milhões de desempregados. Desde que a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi iniciada em 2012, nunca tinha sido registrado um patamar tão alto. 11,8% foi a taxa de desocupação em todo o território nacional no trimestre encerrado em agosto. Fora isso, o Brasil perdeu 1, 363 milhão de vagas com carteira assinada no período de um ano, segundo os dados da Pnad.
A crise econômica brasileira acaba sempre revelando novas facetas no mercado de trabalho. Com a redução da renda das famílias é cada vez mais comum os menores de 18 anos e maiores de 50 anos, que antes não precisavam trabalhar, buscarem um emprego para complementar o orçamento de suas casas.
O furacão do desemprego tem assustado muitas cidades interioranas Brasil afora. De junho de 2014 a junho deste ano, o desemprego no interior cresceu 78,4% – acima do ritmo das capitais, onde o nível de desocupação avançou 61,5%. Isso tem feito com que pequenas cidades sofram com o desaquecimento do comércio e serviços, fazendo a economia local estagnar. O avanço mais veloz do desemprego no interior se deve, sobretudo, ao grande impacto do fechamento de postos de trabalho em cidades menores.
A fraca demanda tanto no mercado interno quanto externo fez a indústria brasileira reduzir a produção e demitir funcionários no mês passado, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI). Em setembro a produção caiu em ritmo acelerado em três meses e de forma generalizada nos três grupos de mercado monitorados, com destaque para os bens de consumo.