Economia

Com a crise econômica comendo a solta, escalada do desemprego e a inflação corroendo o bolso dos brasileiros, não existiu outra saída a não ser a de sacar o que restou na poupança. E foi exatamente isso que a maioria das pessoas fizeram durante o ano de 2016, para poderem conseguir sobreviver e pagar as contas do mês. Os saques da poupança superaram os depósitos em mais de 40 bilhões de reais. Os saques totalizaram R$ 1, 989 trilhão e, os depósitos, R$ 1, 948 trilhão.

Mais de 9.000 funcionários perderam o emprego ao longo do ano. Somente em dezembro 2.060 ficaram desempregados. O número de empregados no setor encolheu para 121.000 funcionários, esse foi o saldo da indústria automobilística em 2016. A crise em que o país se encontra, derrubou as vendas de carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões em 20,2% no ano. A produção de veículos no Brasil caiu 11,2% em 2016 em comparação com 2015.

2016 fechou o ano trazendo aumento da cesta básica na maioria das capitais do país, segundo o Dieese. Rio branco, Maceió e Belém, registraram as maiores altas. Já Recife, Curitiba, São Paulo e Campo Grande, tiveram altas menores. Sendo assim fica cada vez mais difícil o brasileiro sobreviver frente à alta de preços da cesta e com um salário tão defasado.

O ano de 2016 foi muito difícil para a maioria das empresas no Brasil, vítimas de uma recessão profunda e que ainda continua provocando estragos. Os números mostram recordes extraordinários quando dizem respeito à quantidade de empresas que entraram com pedido de recuperação judicial em 2016, principalmente as micro e pequenas. Foi um ano de tormenta que elevou em mais de 44% o número de pedidos, saltando de 1.287 para 1.863.

As festas passaram e com o Ano Novo é chegada à hora de encararmos o futuro e pegar no batente de novo. Mas, temos que ter um pouco de sabedoria e ouvir a opinião daqueles que entendem de economia sobre como vai ser o ano de 2017, com todos os altos e baixos. Por esse motivo, cinco renomados economistas disseram ver o ano de 2017 ainda muito emblemático tanto na economia como na política.

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