Economia

O que poderia se tornar um exemplo de transformação e riqueza para o nordeste brasileiro, hoje a Transnordestina não passa de um sonho inacabado. Lançada em 2006 com o objetivo de ligar Eliseu Martins, no interior do Piauí, em direção a Salgueiro, em Pernambuco, de onde se dividiria em dois grandes braços em direção aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), a ferrovia com seus 1.753 quilômetros previstos, hoje é apenas um amontoado de vagões, trilhos e dormentes abandonados ao longo do que restou da obra. É o puro retrato do abandono e desperdício do dinheiro público.

Com uma queda expressiva de salário, o brasileiro chega ao final de 2016 temeroso com as perspectivas de futuro. Ninguém se arrisca a fazer um prognóstico de como será 2017. Economistas renomados afirmam que no ano que vem a economia continuará desaquecida e que o mercado de trabalho ainda vai demorar algum tempo para esboçar uma reação a altura das necessidades do país.

Salário mínimo com ganho real acima da inflação nos próximos anos, pode esquecer! Com a aprovação da PEC que congela os gastos públicos por 20 anos, o brasileiro poderá ver um dinheirinho a mais somente a partir de 2022, quando o mínimo voltará a ter aumento acima da inflação. E até lá como fazer? A bem da verdade é que o salário mínimo brasileiro já esta defasado faz tempo. Se seguíssemos o que manda a constituição brasileira, o trabalhador deveria receber hoje, um salário mínimo equivalente a R$ 3.940,41 mensais, segundo o Dieese.

Despencou e trouxe a reboque a maior demonstração dos efeitos maléficos causados pela recessão em curso no Brasil. Apesar de ser um dos setores com maior influência no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o setor de serviços recuou 2,4% em outubro e teve sua pior participação na série histórica iniciada em 2012. O setor de serviços é o de maior participação no produto e no emprego no Brasil. Este setor envolve diferentes ramos na contabilidade nacional: transportes, comunicações, comércio, instituições financeiras, administrações públicas etc. Ele responde por mais de 50% do PIB brasileiro.

Para tentar amenizar a crise em cima das empresas e promover uma recuperação no nível de empregos no país, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciou um conjunto de medidas que visam estimular o crédito, com o aumento do limite de faturamento para enquadramento das micro, pequenas e médias empresas brasileiras, que passará de R$ 90 milhões para R$ 300 milhões.

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