Economia

Pois bem minha gente! Esse é aquele senhor que durante reunião da comissão especial da reforma da Previdência, na última quinta-feira (30), xingou seu colega petista, Arlindo Chinaglia, de "vagabundo e safado", em alto e bom som. Porém, além de ter comportamento inadequado - faltou com o decoro parlamentar - para um parlamentar perante seus colegas e toda a nação, o nobre deputado que deveria dar o exemplo é sócio de uma distribuidora de combustíveis no interior da Bahia que deve mais de 150 mil reais ao INSS. Quer mais? Além disso, o ilustríssimo deputado, Arthur Maia, responde pelos crimes de peculato, lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

Afinal quem é que vai querer pagar a conta? Vivemos num país que tem um cheque especial sem limites. Toda vez que as despesas ultrapassam as receitas, vem à conta para o povão pagar. Agora vem o Ministério do Planejamento e diz que vão faltar R$ 58,2 bilhões para fechar o orçamento deste ano. Poderíamos então perguntar: O que nós temos com isso? Mas de nada vai adiantar, porque o governo sempre passa a conta para o contribuinte pagar e sem poder reclamar. A questão é como suportar mais aumento na carga tributária, se as famílias estão à beira de um colapso financeiro.

É preciso que o senhor ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pense muito bem na hora da fazer as contas e cobrar aumento de impostos, tendo em vista que os brasileiros já pagaram até o momento 500 bilhões de reais, marca essa exibida pelo impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), nesta segunda-feira (20). Esse valor foi atingido nove dias antes em relação ao ano passado, que só registrou a cifra em 29/03/2016.

Num país que falta tudo, não seria nenhum exagero dizer que estamos à beira de um colapso total. O governo federal enfrenta uma crise econômica e política sem precedentes. A corrupção se instalou no meio político e empresarial, estendendo e criando ramificações no país e mundo afora. A Lava Jato descobriu esquemas sofisticados de corrupção que envolve deputados e senadores da república. Escândalos recentes - como o da Carne Fraca - mostram como o cidadão comum é enganado todos os dias com a adulteração de produtos, mercadorias e serviços. E, no caso da Eletropaulo, a enrolação começou lá atrás bem na época das privatizações, quando a empresa foi vendida por um valor bem abaixo do que valia e de quebra demitiu milhares de trabalhadores, provocando um caos no fornecimento de energia em São Paulo.

Já se passaram 128 anos desde que a escravidão foi abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, pela princesa Isabel então regente do Império, em nome de seu pai, o imperador Dom Pedro II. A escravidão no Brasil foi marcada principalmente pela exploração da mão de obra de negros trazidos da África e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país, utilizados principalmente na agricultura e na mineração.

Go to top
JSN Boot template designed by JoomlaShine.com