Economia

Muito embora o governo venha fazendo esforços para diminuir o desemprego, a realidade mostra que a economia do país não está reagindo no ritmo esperado e o número de desempregados continua aumentando numa velocidade frenética. Contabilizamos nesta véspera de carnaval 12,9 milhões de pessoas sem emprego no Brasil. Desde 2012, quando o IBGE começou a divulgar a pesquisa, não se via uma taxa tão alta.

Entre o sim e o não, a verdade é que nenhum brasileiro suporta mais a carga tributária que carrega sobre os ombros. A tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física já faz anos que está defasada. Esse é um assunto que dói e muito no bolso dos cidadãos brasileiros. Segundo o Sindifisco Nacional, a tabela do IRPF está defasada em mais de 83% desde 1996. Isso só acontece porque nos últimos 10 anos a tabela não promoveu um reajuste adequado, a inflação acumulada de 283,87% foi mais que o dobro da correção promovida pelo governo federal na tabela, de109, 63%.

Apesar de todos os esforços da equipe econômica do governo para controlar a inflação e baixar as taxas básicas de juros da economia, os bancos continuam aumentando as taxas de juros ao consumidor. A taxa cobrada nas operações com cartão de crédito rotativo, a mais cara do mercado, voltou a subir em janeiro e atingiu 486,8% ao ano, novo recorde histórico. Além de ser a modalidade mais cara do mercado, os juros do cartão de crédito também atingiram o patamar mais alto da série histórica, que começa em março de 2011.

Todos sabemos que juros altos causam efeitos nocivos na economia de qualquer país. Embora sirvam como ferramenta para controlar a inflação eles prejudicam a economia do país e geram desemprego, ao frear o consumo e provocar instabilidades nos mercados. Por isso, a expectativa é que a redução da taxa Selic promovida nos últimos meses pelo Banco Central contribua para estimular a economia brasileira, que passa por forte recessão e desemprego em alta.

Como sempre a conta arrebenta sempre em cima do consumidor. Bastou o governo federal interferir no setor elétrico, para cair no colo da população uma dívida de mais de 62 bilhões de reais para indenizar as transmissoras de energia por conta de acordos não cumpridos. A conta é salgada e o consumidor vai arcar com esta fatura nas contas de luz até 2025. A estimativa é que esta decisão signifique um efeito médio de alta nas tarifas de 7,17% ainda este ano.

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