Política

O governo do Distrito Federal atrasou, mais uma vez em fevereiro, o pagamento do benefício DF SEM MISÉRIA, um de seus principais programas de assistência social, às famílias carentes da cidade. As famílias sofrem com a interrupção do repasse no Distrito Federal. A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh) afirma que o pagamento será feito assim que houver disponibilidade financeira, em um cenário de estrangulamento orçamentário e crise político-econômica.

E lá vem de novo o nobre deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, com seu arsenal de pirotecnia tentando resolver a questão da reforma trabalhista, "a seu modo", sem a necessidade de votação no plenário da Câmara. Despacho técnico assinado por Maia estabelece que a reforma tramite só na comissão especial que discute o tema, formada por 37 dos 513 deputados. Trata-se de uma manobra articulada e macabra para pular etapas e seguir direto para o Senado, sem a necessidade da opinião dos outros 476 colegas deputados.

E viva o Brasil! Esse sem dúvida nenhuma é o paraíso das mordomias. Por aqui, muito ao contrário dos parlamentares suecos que sofrem espremidos em espaços reduzidos e salários achatados, nossos deputados vivem nababescamente bem durante todo o seu período de mandato. São privilegiados e saudados pelos deuses da prosperidade. Nossos representantes não podem reclamar das mordomias que são bancadas pelo povo e nem deixar de aproveitar as farras que lhes oferece a república, ao custo de 1 bilhão por ano pago pelo contribuinte.

Acreditamos que o senhor relator Arthur Maia (PPS-BA), - aliás, é mais um Maia contra a população - não sabe bem o que são inverdades e fica acusando o povo de práticas de nazismo, por não aceitar manipulações e práticas desonestas que visam retirar através das reformas os direitos da classe trabalhadora brasileira. Inverdades e práticas nazistas são as propostas das reformas da Previdência e trabalhista, que visam unicamente retirar direitos dos trabalhadores e acabar com a aposentadoria do cidadão brasileiro.

O recado já foi dado há muito tempo, mas parece que ninguém entendeu. Do jeito que está não passa! Esse foi o recado mandado pelos parlamentares ao governo e sua equipe econômica através do relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).

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