A Sky inicia hoje uma campanha contra a política de cotas de programação nacional que será criada para a TV por assinatura, se o PL-29 for aprovado com o texto atual.

O projeto, encaminhado ao plenário da Câmara na semana passada, estabelece novas regras para a TV paga e enfrenta manobras contra sua aprovação.

"Trará burocracia, reserva de mercado para produtores independentes nacionais e o consumidor é que vai pagar a conta", diz Luiz Eduardo Baptista, presidente da Sky.

"Vai afetar 100% dos assinantes de hoje e do futuro. Os deputados ou não entendem ou não estão preocupados."

O ponto de vista será informado em mala direta aos 2 milhões de assinantes Sky.

O sistema de cotas exige um mínimo de 30% de canais brasileiros e três horas e quarenta minutos de programas nacionais por semana nos pacotes das operadoras.

Bem-sucedido, o lobby liderado pela Sky levou o PL-29 para votação em plenário. Sem esse movimento, o projeto seguiria da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara direto para o Senado.

Relator do proposta em 2007, Jorge Bittar (PT-RJ) rebate: "A Sky continua fazendo política subterrânea. Conseguiremos a assinatura de 38 deputados em um recurso para que o PL-29 saia do plenário e vá para o Senado."