"Na Luta Contra os Juros Altos", foi o lema que levou os trabalhadores do SINCAB a participarem na manhã desta terça-feira (19), na frente do prédio do Banco Central, na Avenida Paulista, da manifestação contra a taxa básica de juros da economia (Selic), organizado pela UGT, Força Sindical, CGTB, CTB, CSB, NCST e CUT.

Começa nesta terça-feira (19) a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2016, para definir os juros básicos da economia. Atualmente, a taxa básica de juros, a Selic, está em 14,25%.  Há expectativa dos agentes econômicos para saber se taxa será mantida em 14,25% ou o colegiado retomará o ciclo de elevações. As instituições financeiras ouvidas para o boletim Focus, pesquisa semanal do BC, apostam em uma alta de 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano.

 

Para que serve a SELIC

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que já atravessa um período de recessão, com queda na produção e no consumo, além de causar desemprego. 

 

Posição do SINCAB

Para o SINCAB, o aumento da taxa de juros prejudica a produção das indústrias e aumenta o desemprego. "Estamos aqui para dizer que nós não concordamos com essa alta taxa de juros que explora principalmente a classe trabalhadora brasileira", disse Canindé Pegado, presidente do SINCAB e Secretário Geral da UGT, ao começar o seu discurso. Ouça na íntegra... 

 

 

 

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