Em um só coro, O SINCAB se juntou a dirigentes e trabalhadores das principais centrais sindicais, na manhã desta sexta-feira (25) em frente à sede do INSS no Viaduto Santa Efigênia, centro velho da capital, para reclamar das reformas previdenciárias e trabalhistas que o governo federal está querendo aprovar e que retira direitos adquiridos dos trabalhadores.

As já anunciadas reformas fazem parte de um pacote que o governo federal vem preparando desde o ano passado, que no caso da previdência eleva para 65 anos a idade mínima para a aposentadoria, sendo homem ou mulher, tanto de servidores públicos quanto os da iniciativa privada. Com relação à reforma trabalhista, a proposta é de permitir que o que for negociado entre sindicatos e patrões valha mais do que os direitos adquiridos e que constam na Convenção das Leis Trabalhistas (CLT). Ou seja, os trabalhadores não terão mais garantidos férias, 13º salário, horas extras e outros direitos.

Os mais de 1.000 trabalhadores da UGT, Força Sindical, NCST, CTB, CGTB, CUT e Conlutas, cobraram do governo uma postura de mais transparência nessas reformas. Os dirigentes das centrais reclamaram de não haver tido diálogo entre as partes e de não terem sido consultados sobre as decisões tomadas até o momento. Canindé Pegado, presidente do SINCAB e secretário geral da UGT, defendeu em seu discurso a união de todos os trabalhadores nesse Dia Nacional de Paralisações que está acontecendo em todo o país.

Ouça a íntegra do discurso. 

 

 

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