Combate, entretanto, foi um sucesso de vendas de pacotes de pay-per-view, e a estimativa é que tenha ultrapassado o índice atingido em Mayweather x Pacquiao

A luta de boxe entre Floyd Mayweather e Conor McGregor, realizada no último sábado, em Las Vegas (EUA), foi tratada como uma das maiores da história. E, se as cifras e o interesse no combate corresponderam às expectativas, existe um ponto negativo que também seguiu a proporção do show. 

O confronto, que terminou com a vitória de Mayweather, por nocaute, no 10º round, foi visto ilegalmente por mais de 100 milhões de pessoas - possivelmente um dos eventos mais pirateados da história. O número de pacotes de pay-per-view vendidos para May-Mac será divulgado nos próximos dias, porém, Dana White, presidente do UFC, acredita que a luta tenha quebrado o recorde de 4,6 milhões, estabelecido em 2015, quando o americano encarou Manny Pacquiao.

Wayne Lonstein, CEO da VFT Solutions, empresa que trabalha com segurança cibernética e proteção de conteúdo, afirma que, apesar da possibilidade de quebrar a marca, o evento sofreu com a pirataria: há indícios de que mais de 100 milhões de internautas assistiram ao duelo por links clandestinos na internet.

Empresa de segurança de plataformas digitais, a Irdeto descobriu 239 "streamings" (fluxos de mídia), que alcançavam 2.930.598 milhões de espectadores. Em uma dessas transmissões, havia 472 mil espectadores acompanhando a transmissão via Facebook.

- Identificamos esse fluxo em todos os cantos do mundo. O que acontece é que você pode transmitir para a sua TV, mas imediatamente vai para as suas redes sociais, fazendo com que seus seguidores fiquem sabendo. Eles não precisam procurar, é por isso que viraliza, é assim que se espalha. As pessoas estão consumindo (conteúdo pirata) em um nível fora de controle - declarou Lonstein ao "Yahoo Sports".

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