Política

Os 50 senadores traidores do povo que votaram a favor da reforma trabalhista nesta terça-feira (11) têm nome e partido explicitado aqui em nossa lista, para que cada cidadão brasileiro na hora de votar em 2018 lembre-se na urna de mandá-lo de volta para casa sem seu voto.

É uma pena saber que estamos retrocedendo no tempo, quando nos deparamos com uma reforma trabalhista que só objetiva as vantagens de ganhos e lucros para uma classe empresarial, em detrimento de um massacre coletivo dos trabalhadores e suas famílias. Terceirização, jornada intermitente, condições insalubres, negociado sobre o legislado, entre outras maldades, não significa a modernização da legislação trabalhista como prega o governo e os empresários.

Todo mundo sabe que agora é só questão de tempo. Até o The Economist se arriscou no palpite e disse que o governo do presidente Temer está vulnerável e poderá, até, chegar ao fim de 2018. Mas, na avaliação interna do governo o perigo ronda outros dois ministros investigados na Lava Jato. Trata-se de Eliseu Padilha (casa civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), que podem entrar na mira do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

Michel Temer está prestes a desabar e perder o reinado. No que depender dos tucanos que andam fazendo articulação para derrubar o presidente, a queda está prevista e próxima. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, finge que não quer ser o carrasco, mas emite sinais para o mercado financeiro de que manterá a equipe econômica que aí está. No que depender dele e seus comparsas, o cerco sob o presidente está se fechando e não haverá saída para o arsenal de denúncias que ainda virão.

"Parece que o destino da reforma da previdência ficará mesmo para 2019. O propinoduto afastou qualquer possibilidade do Congresso Nacional votar ainda esse ano uma reforma que tem como objetivo acabar com a aposentadoria do trabalhador. Dificilmente o presidente Michel Temer, enrolado e denunciado por receber propinas da JBS, conseguirá convencer os parlamentares a aprovarem uma reforma tida como maléfica para a população. A verdade é que não existe clima entre os parlamentares no momento para querer votar uma reforma que retira direitos dos trabalhadores. Antes de querer as reformas o presidente precisa salvar o próprio pescoço que já se encontra na forca", diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

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