Política

No fundo as reforma só estão servindo para encobrir a incompetência de um governo falido e já sepultado desde o seu início, com pretensões de se perpetuar no poder e continuar com a bandalheira - de empresários e políticos - que se instalou no país. Antes de se exigir mais anos de contribuição dos trabalhadores e que o cidadão se aposente dentro de um caixão, o governo deveria rever as políticas de desoneração e de renúncias previdenciárias; impedir a desvinculação das receitas destinadas aos programas sociais e à Previdência e cobrar seus devedores.

Apesar de toda a gritaria que vem do povo contra as reforma da Previdência elaborada pelo governo federal, o Planalto finge não dar ouvidos a população e tem demonstrado pressa na tentativa de conseguir os votos necessários a aprovação da reforma. A ordem presidencial é ceder e usar todos os artifícios necessários para angariar o maior número possível de votos para garantir a aprovação em plenário. Se não conseguir aprovar as reformas em andamento o governo estará liquidado e sepultado definitivamente.

Está chegando à vez e à hora do excelentíssimo ministro do STF, Gilmar Mendes, prestar contas a sociedade sobre fatos e decisões que deixaram a opinião pública estarrecida nos últimos tempos. Um grupo de juristas entraram com um pedido de impeachment, alegando que Gilmar Mendes não pode seguir no Supremo por ter “envolvimento em atividades político-partidárias” e atuar em julgamentos “de causas ou processos em que seus amigos íntimos são advogados” e “de causas em que é inimigo de uma das partes”. Os autores do pedido de impeachment argumentam que o ministro participa de julgamentos nos quais deveria se considerar suspeito.

Infelizmente o governo federal insiste na tese de que a reforma é a única saída para salvar a aposentadoria dos trabalhadores. Segundo o governo "Ou reforma a Previdência, ou ela quebra". Do outro lado, especialistas, contestam e afirmam que o rombo, na verdade, não existe.

Não será fácil a tramitação da proposta de reforma Trabalhista no Senado Federal. Mal desembarcou na casa e já é objeto de vários questionamentos entre os senadores que vêem a necessidade de um aprofundamento e analise em várias comissões antes de ir ao plenário. A oposição faz pressão para que a reforma passe pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

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