Trabalho e Emprego

Esse é um país onde pessoas de má-fé sempre estão buscando uma maneira de se dar bem com o dinheiro alheio. Se já não bastasse o sofrimento do trabalhador desempregado em enfrentar filas para receber o seguro-desemprego, agora vêm quadrilhas de bandidos querendo surrupiar o dinheiro destinado à sobrevivência daqueles que perderam seus empregos.

Dizem aqueles que entendem de economia e negócios, que o pico da derrocada do mercado de trabalho se encerra agora no primeiro semestre de 2017 e que no segundo semestre começa a cair à taxa de desemprego em nosso país, seja pela absorção de pessoas pela informalidade, no trabalho por conta própria ou por contratações sem carteira. Tomara que eles estejam certos.

O Medo do desemprego em alta tem feito com que um número cada vez maior de pessoas triplique sua carga horária de serviços e desenvolvam doenças relacionadas ao trabalho. Hoje em dia com a crise e a recessão é muito comum ouvir trabalhadores reclamarem que estão no seu limite e a beira de um ataque de nervos. O acumulo de trabalho é definido como uma tendência cada vez maior dentro das empresas, que por sua vez estão demitindo funcionários, enxugando seus quadros funcionais e redistribuindo as tarefas entre os que sobraram. Trata-se do 'funcionário-polvo', aquele que desenvolve múltiplas tarefas dentro de uma determinada empresa.

Que o ano de 2016 foi um ano de péssimas notícias na economia, nós já sabíamos. Só não sabíamos que o país tinha encerrado o último trimestre do ano com o desemprego na casa dos 12%, assim divulgou o IBGE. Uma taxa recorde de desempregados no país, com 12, 342 milhões de pessoas nas filas do desemprego. Um aumento de 36% com relação ao ano de 2015, ou seja, 3, 269 milhões há mais de desempregados. E a taxa só não foi pior porque 907 mil brasileiros migraram para a inatividade no período de um ano.

2016 foi embora e deixou de herança uma taxa de desemprego em trajetória de alta. O desemprego não deu trégua e a taxa de desocupação no Estado de São Paulo chegou a 16,8% no final do ano passado, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Vivemos um momento muito difícil da economia brasileira. O desemprego continua em alta e a renda do trabalhador está desabando cada vez mais.

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