Trabalho e Emprego

Com prejuízo acumulado por três anos seguidos e novo déficit em 2016 de R$ 2 bilhões, os Correios buscam uma maneira de diminuir os custos e a folha salarial. A solução encontrada foi um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que espera ter a adesão de mais de 8 mil trabalhadores. O PDV deverá custar até R$ 2 bilhões para a empresa que ainda se recupera do escândalo do mensalão e sofre as conseqüências do aparelhamento político-partidário a que foi submetida nos últimos anos.

2016 foi um ano de retração na economia, alimentada por uma recessão profunda, que provocou uma onda de desemprego e queda no PIB. A atividade econômica despencou e provocou o enfraquecimento de indústrias, comércios e serviços. A reboque dos acontecimentos, nos últimos 12 meses foram fechados 1,47 milhão de postos de trabalho no Brasil. Isso significa que a cada hora, 243 pessoas perderam o emprego. O mais cruel é perceber que em 2017 o desemprego continuará em alta e o PIB não deverá registrar aumento.

É difícil dizer qual foi o brasileiro que não chegou a 2017 com medo do desemprego, depois de terminar um ano cheio de percalços na economia que padeceu de uma recessão brutal e jamais vista na história brasileira, onde indústria, comércio e serviços amargaram prejuízos astronômicos, inclusive com muitas empresas pedindo recuperação judicial para não ir à falência, além de somar a tudo isso às demissões em massa que ocorreram por todo o país.

A falta de perspectiva profissional futura, ambiente de trabalho carregado devido aos escândalos de corrupção e remuneração em baixa, tem levado uma quantidade muito grande de jovens a aderir ao Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) da Petrobras. Na sua maioria são jovens com até 39 anos desiludidos com a política atual da empresa que recorreu a um amplo plano de reestruturação e que prevê redução de funcionários, além da falta de incentivo a carreira e fim de benefícios. Porém esses cortes trazem conseqüências que vão além da almejada redução de custos, a chamada evasão de jovens talentos que custam caro para serem formados e fazem falta em momentos de crise.

Estamos fechando o ano de 2016 e sempre com o objetivo de mantê-los bem informados, escolhemos um dos assuntos mais polêmicos da atualidade, que é a reforma trabalhista e que com certeza provocará muita discussão durante o ano que vem entre sindicalistas, governo e empresariado. É um tema bastante controverso e que também será debatido até a exaustão pelo Congresso Nacional, que terá como missão a discussão e aprovação de um projeto de lei que mexe com a vida de milhões de trabalhadores brasileiros.

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