Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
E a sangria continua com mais de 92 mil postos de trabalho que sumiram em um ano em São Paulo. Não precisamos ir muito longe e lembrar que nós temos hoje mais de 14 milhões de brasileiros desempregados e sem nenhuma perspectiva de futuro. Temos um país à beira da falência com um pibinho incapaz de decolar e fomentar riquezas. Vivemos numa economia cambaleante, onde a indústria sobrevive aos solavancos e o comércio vai se acabando aos poucos, produzindo uma quebradeira generalizada que acaba respingando no setor de serviços, vítima também da recessão que assola o Brasil.
Embora a economia do país venha patinando nos últimos anos, a arrecadação de impostos federais tem surpreendido os brasileiros a cada mês que se passa. Esse ano já atingiu a casa do trilhão de reais em impostos com quase um mês de antecedência com relação ao mesmo período de 2016, quando a marca só foi possível em 5 de julho. Mas, o curioso é que essa arrecadação aumentou em função da correção na carga tributária e isenções de impostos, e não como sendo produto final do aumento da atividade econômica que continua muito baixa.
Realmente o brasileiro vem sentindo na pele os estragos que a corrupção causa na economia brasileira. Bilhões de reais foram desviados para caixa dois de campanhas eleitorais, através de empresas estatais, montou-se um propinoduto capaz de assustar os maiores especialistas em falcatruas e roubalheiras do mundo, além da participação de empresas privadas distribuindo malas de dinheiro e pagando até mesada para políticos. Isso tudo sem falar em conversas suspeitas em porões da república e carona para a família presidencial em jatinho particular de empresários envolvidos em investigações da Lava Jato.
Sabotagem nos cofres públicos já virou rotina entre nossos parlamentares. O que muda um pouco é a prática desonesta que será usada para encobrir as falcatruas realizadas pelos nobres deputados e senadores da república. Na modalidade Previdência Social, existe uma dívida com o INSS de 372 milhões de reais de empresas ligadas aos parlamentares, que se arrasta há anos e nunca foi paga. São 73 deputados e 13 senadores ligados a grupos devedores. As desculpas para o não pagamento das dívidas são variadas e beiram ao ridículo, pois subestimam a inteligência de milhões de brasileiros.
As coisas não são bem como gostaria o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Dizer que o desemprego parou de crescer é retórica preparada pelo governo federal para difundir o discurso de que estamos saindo da recessão e avalizar as reformas trabalhista e previdenciária. A taxa de desemprego no Brasil está em torno de 14 milhões e deverá atingir a marca de 15 milhões ainda este ano, e só deve voltar a cair no primeiro trimestre de 2018.
O que aconteceu na última sexta-feira (9) diante de milhões de pessoas que colocaram suas expectativas e esperanças nos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi sem dúvida lamentável e humilhante para toda a sociedade brasileira. Completados três anos das apurações de denúncias contra a chapa Dilma/Temer da acusação de abuso de poder político e econômico, eis que o TSE resolve absorver a dupla por quatro votos a três, num julgamento que trouxe à tona a simpatia e o agradecimento de quatro ministros para com seus amigos e compatriotas que os colocaram lá, já com o intuito de livrá-los de possíveis tormentos no futuro.