Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Não seria exagero afirmar que o requinte de crueldade da reforma trabalhista do governo Temer, passa através do noticiário a impressão de que a culpa pela situação do mercado de trabalho que o Brasil atravessa hoje é exclusivamente dos trabalhadores acusados de terem uma legislação que os beneficiam e prejudica os patrões. No fundo, o governo tenta difundir uma mentira e empurrar a culpa pela sua incompetência em cima daqueles que produzem e pagam impostos.
Muita confusão ainda vai rolar no Congresso Nacional. Do ponto de vista de alguns senadores, a reforma Trabalhista do jeito que está não será aprovada pela casa porque o projeto é muito ruim. Segundo a senadora Vanessa Grazziotin, é possível realizar mudanças no projeto vindo da Câmara dos Deputados. "Se a reforma é para melhorar a situação do Brasil, se é para ampliar a produtividade, nada disso ela fará. Ela vai precarizar ainda mais as relações de trabalho, retirando direitos conquistados pelos trabalhadores há décadas", diz Vanessa.
No fundo as reforma só estão servindo para encobrir a incompetência de um governo falido e já sepultado desde o seu início, com pretensões de se perpetuar no poder e continuar com a bandalheira - de empresários e políticos - que se instalou no país. Antes de se exigir mais anos de contribuição dos trabalhadores e que o cidadão se aposente dentro de um caixão, o governo deveria rever as políticas de desoneração e de renúncias previdenciárias; impedir a desvinculação das receitas destinadas aos programas sociais e à Previdência e cobrar seus devedores.
Apesar de toda a gritaria que vem do povo contra as reforma da Previdência elaborada pelo governo federal, o Planalto finge não dar ouvidos a população e tem demonstrado pressa na tentativa de conseguir os votos necessários a aprovação da reforma. A ordem presidencial é ceder e usar todos os artifícios necessários para angariar o maior número possível de votos para garantir a aprovação em plenário. Se não conseguir aprovar as reformas em andamento o governo estará liquidado e sepultado definitivamente.
Infelizmente o governo federal insiste na tese de que a reforma é a única saída para salvar a aposentadoria dos trabalhadores. Segundo o governo "Ou reforma a Previdência, ou ela quebra". Do outro lado, especialistas, contestam e afirmam que o rombo, na verdade, não existe.
É cada vez maior o número de famílias brasileiras endividadas. O número alcançou 24,1% em abril deste ano, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O alto número de inadimplentes tem como causa principal a forte recessão econômica que o Brasil vem enfrentando, com deterioração do mercado de trabalho, perda de renda e juros cada vez mais caros. Cartão de crédito, crédito pessoal e cheque especial ocupam o topo do pódio da inadimplência.