Índice acumulado no ano passou de 6,29% para 11,52%. No ano, pressionaram mais os preços de alimentos, habitação e transportes.

A inflação da baixa renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), atingiu 0,97% em dezembro, acumulando, no ano de 2015, uma alta de 11,52%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado, puxado pelas altas de preços de alimentos, habitação e transportes, representa quase o dobro do registrado em 2014. Naquele ano, o indicador acumulou avanço de 6,29%.

A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 10,53%. Em dezembro, o índice ficou em 0,88%.

O IPC-C1 de 2015 também ficou acima da inflação oficial, de 10,71, calculado pela prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

VARIAÇÃO DAS DESPESAS

Em 2015, entre todas os tipos de despesas feitas por esse consumidor de baixa renda, o que mais subiu foi o preço dos alimentos (13%), de transportes (13,2%) e de habitação (14,6%). Na sequência, estão as altas de despesas diversas (9,34%), saúde e cuidados pessoais (8,16%) e educação, leitura e recreação (7,73%). Subiram menos os preços relativos a vestuário (3,62%) e comunicação (1,11%).

Na análise dos itens que mais pressionaram o índice foram: cebola (20,13%), tomate (10,05%), e açúcar refinado (8,3%). Por outro lado, ficaram mais baratos os preços de geladeira e freezer (-0,62%), alface (-1,10%) e pescada (-5,94%).

 

 

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