O índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) registrou em março alta de 1,32%, considerada a maior taxa desde 1995, que foi de 1,55%. Os dados do IPCA foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (8).

Nos últimos 12 meses a variação acumulada chegou a 8,13%, a maior desde dezembro de 2003 (9,3%).

Além disso, o resultado está muito acima do limite máximo previsto pelo governo. A meta do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, variando de 2,5% a 6,5%.

Analistas de mercado consultados pela agência de notícias Reuters apostavam numa alta mensal de 1,39% para a inflação, e de 8,2% no acumulado em 12 meses.

 

Conta de luz é grande vilã

A tarifa da conta de luz, que subiu em média 22% em todo o país, foi a principal vilã na alta dos preços em março. Mais da metade da alta do IPCA de março ficou embutido na conta de energia elétrica, que teve aumento médio de 22,08% e gerou inflação de 0,71% ponto percentual, o que representou 53,79% do IPCA de 1,32%.

Em algumas cidades como Campo Grande (MS), a alta chegou a 34,8%. Em Recife (PE), uma redução de impostos fez com que a conta subisse apenas 0,65%.

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