No entanto, de julho para agosto, IPCA-15 perdeu força, chegando a 0,43%. No ano, o indicador acumula avanço de 7,36% e, em 12 meses, de 9,57%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgou nesta sexta-feira (21), a prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA -15), que registrou alta de 9,57% no acumulado dos últimos 12 meses. O resultado supera o índice dos 12 meses imediatamente anteriores, que foi 9,25%. A taxa foi o mais elevado resultado em 12 meses desde dezembro de 2003, quando atingiu 9,86%.

Em agosto O IPCA-15 teve variação de 0,43% e ficou 0,16 ponto percentual abaixo da taxa de 0,59% de julho. Em relação aos meses de agosto, permaneceu no índice mais elevado desde 2004, quando registrou o índice de 0,79%.

Com esse resultado, o IPCA-15 fechou os primeiros oito meses do ano com variação acumulada de 7,36%, acima do resultado do mesmo período do ano anterior, equivalente a 4,32%.

O cálculo do IPCA-15 segue a mesma metodologia do IPCA, diferenciando-se entre si apenas pelo período de coleta. A coleta de preços para o cálculo do IPCA-15 é realizada em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionárias de serviços públicos e domicílios, servindo como base para calcular, entre outros, aluguel e condomínio.

A coleta de preços ocorre entre o dia 16 do mês anterior e o dia 15 do mês atual.

O IPCA-15 atinge famílias com rendimento mensal entre um e 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Distrito Federal e Goiânia.

Além de servir para reajustes de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o índice também serve como parâmetro para o cálculo do indicador Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Série Especial (IPCA-E), divulgado trimestralmente pelo IBGE.

 

 

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