No 13º lugar, São Paulo é a única representante brasileira no ranking das cidades mundiais que terão maior crescimento absoluto do PIB  (Produto Interno Bruno) até 2030.

O estudo foi elaborado pela Oxford Economics, ligada à Universidade de Oxford, e analisou 750 cidades que reúnem 35% da população, 30% dos empregos e 61% do PIB mundial.

A estimativa é que o tamanho da economia de São Paulo passe de US$ 418 bilhões em 2013 para US$ 753 bilhões em 2030, uma alta de US$ 335 bilhões.

É mais que o dobro do crescimento esperado para as duas outras cidades latino-americanas que aparecem em seguida: Cidade do México (US$ 162 bilhões) e Buenos Aires (US$ 144 bilhões).

O crescimento absoluto do PIB de São Paulo também fica na frente do de cidades como Moscou, São Francisco, Istambul, Paris e Chicago.

O relatório também prevê que São Paulo terá 21,6 milhões de habitantes em 2030, perdendo para a Cidade do México (22,3 milhões) o posto de cidade mais populosa da América Latina.

 

Líderes

Nova York é a cidade mundial com maior expectativa de crescimento absoluto do PIB até 2030, seguida por Xangai, Tianjing e Beijing.

Com população e produtividade em alta, as chinesas são destaque mesmo com a desaceleração da economia do país: 

"8 cidades europeias vão sair do top 50 global de PIB em 2030, enquanto 9 novas cidades chinesas vão entrar, levando o total chinês para 17. Esse número (17) no top 50 em 2030 será mais do que terá a América do Norte e quatro vezes mais do que terá a Europa", diz o texto.

Isso não significa que o padrão de vida destas cidades chinesas atingirá o patamar norte-americano ou europeu, o que ainda vai demorar décadas, e sim que o peso relativo delas na economia global vai disparar.

"As megacidades chinesas menos conhecidas como Chengdu, Hangzhou e Wuhan serão tão proeminentes em 2030, em termos econômicos, quanto Dallas e Seul são hoje", diz o texto.

 

SP

São Paulo deve ter uma pequena queda no ranking mundial das cidades com maior número de domicílios de renda média (de 4º para 6º), resultado do crescimento da renda a partir de patamares baixos em países como Indonésia.

Enquanto isso, a previsão é que São Paulo dispare entre as cidades com mais domicílios de renda alta (de 27º para 14º), que será dominada em 2030 por cidades chinesas e norte-americanas.

A consultoria também prevê que entre 2013 e 2030, São Paulo caia no ranking das maiores consumidoras de roupas (de 11ª para 21ª) mas suba ainda mais entre as maiores consumidoras de carros (de 7ª para 4ª).

 

 

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