Economia

Sobreviver com salário mínimo no Brasil é uma missão impossível. Pior ainda é passar 20 anos vendo a correção de seus benefícios minguarem ano a ano sem poder fazer absolutamente nada. Mas isso foi o que aconteceu com uma grande parcela de aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios acima de um salário mínimo, e que agora terão, pela primeira vez desde 1997, um aumento maior que quem ganha até um mínimo.

Existe hoje uma discussão em aberto, de que o governo estaria planejando fazer uma ampla mudança na legislação para dificultar a aposentadoria dos brasileiros e, assim, diminuir o rombo da Previdência. Para muitos dos críticos da reforma, o governo terá que provar que o déficit realmente existe, pois ele não passa de uma farsa.

Após três cortes seguidos, O Banco Central surpreendeu o mercado e cortou a taxa básica de juros em 0,75% ponto percentual. O anúncio pegou de surpresa alguns analistas financeiros, que esperavam um corte de no máximo 0,50%. A justificativa do BC para tamanha agressividade foi à desaceleração da atividade econômica. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação arrefeceu e fechou o ano de 2016 em 6,29%, dentro da meta do governo.

A situação no Estado do Rio de Janeiro vai de mal a pior. Com uma dívida fiscal astronômica, caixa quebrado, salários atrasados, saúde e segurança pública um caos, nada funciona. E agora para complementar, o governo resolve cobrar a título de alíquota extraordinária uma contribuição de mais 6% para a Previdência Estadual em cima dos servidores públicos. É brincadeira! E a perversidade disso tudo, é que durante quatro anos, enquanto durar o programa de recuperação fiscal do Estado, a taxação sobre os salários subirá para 20%. Se já não fosse o suficiente, o governo tenta aprovar na Assembléia Legislativa a privatização da empresa de saneamento que pertence ao Estado e que colocará em risco o emprego de cerca de 5 mil empregados da Cedae.

Está cada vez mais difícil cuidar da saúde no Brasil. Os reajustes dos planos de saúde particulares em todo o país estão provocando arritmia nos corações dos milhões de brasileiros. Aumentos abusivos nas mensalidades no ano passado, de 13,55%, ocorreu porque o reajuste autorizado pela ANS foi maior do que em ano anteriores e linear para todo mundo, segundo o IBGE.

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