O presidente do SINCAB, Canindé Pegado, participou junto com as demais centrais sindicais, na última quarta-feira (04), de um café da manhã com representantes da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para falar sobre as MPs 664 e 665, que alteram as regras do seguro desemprego, abono salarial, auxílio-doença, seguro-defeso, auxílio-reclusão e pensão por morte.

O encontro contou com a presença do bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Werlang; o bispo de Pesqueira (PE), dom José Luiz Ferreira Salles; e do e bispo de Balsas (MA), dom Enemésio Lazaris, presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Em seu discurso, Dom Guilherme frisou que a Igreja tem buscado estabelecer diálogo constante com a sociedade, como lema da Campanha da Fraternidade 2015 - “Igreja e Sociedade”.

Ele afirmou, ser primordial estabelecer um diálogo com a sociedade civil organizada, além de sindicatos e parlamentares." Esta iniciativa abre um caminho de debate e mostra a preocupação da Igreja no Brasil e da CNBB em relação a essas medidas provisórias 664 e 665 que estão tirando os direitos já conquistados especialmente pelos trabalhadores mais pobres do país”, disse dom Guilherme.

Participaram também do encontro, O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna); Carlos Cavalcante de Lacerda, secretário de Relações Institucionais da Força Sindical e representantes das demais centrais.

 

Posição do SINCAB

Quanto às medidas provisórias:

"Para o presidente do SINCAB, a conta dos reajustes para reduzir o déficit fiscal não pode ser transferida para o trabalhador. Essas mudanças nos preocupa muito. Nós do SINCAB não podemos aceitar nenhuma redução de direitos. Queremos que o Congresso atue na defesa de uma agenda positiva voltada para a preservação dos direitos e conquistas da classe trabalhadora. O SINCAB faz coro com as centrais sindicais na defesa dos interesses da classe trabalhadora, e não permitiremos esse massacre", finalizou Canindé Pegado, presidente do SINCAB.

Canindé Pegado, presidente do SINCAB, afirmou ainda, que vai participar das reuniões no Congresso Nacional, fortalecendo a luta no sentido de que as medidas provisórias 664 e 665 sejam retiradas, por conta do grande impacto negativo para os trabalhadores em TV por assinatura e demais trabalhadores brasileiros.

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