A eleição que colocou os candidatos no poder no último domingo (3) resultará em mudanças e deverá aumentar a força do projeto de lei que cria cotas de programação brasileira na TV paga.

Aprovado pela Câmara dos Deputados, o chamado PLC 116/10 - antigo PL 29 - foi barrado pelo único senador que havia se declarado contrário a ele, Antônio Carlos Jr. (DEM-BA), que termina agora o mandato e deixa o Congresso.

As mudanças, entretanto, norteiam os candidatos que foram escolhidos. Walter Pinheiro (PT-BA) - um dos principais defensores do projeto - foi eleito. A votação também definiu que continuará no poder o atual relator do projeto, Demóstenes Torres (DEM-GO), além do Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - atual presidente da comissão onde o PLC 116 tramita.

A autora do projeto que obriga as TVs a exibir programação regional, Jandira Feghali (PC do B-RJ), também foi eleita.

O Projeto
O substitutivo do PL 29 está em discussão desde 2007, quando teve o deputado Jorge Bitter (PT-RJ) como relator. O projeto coloca novas regras no setor, que fomentam a produção nacional e independente e visam a criar um novo marco regulatório para este mercado revogando a Lei do Cabo, de 1995.

O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 11 de maio desde ano e está paralisado depois da apresentação de um recurso para ser votado também no Plenário da Câmara dos Deputados.

O projeto, já aprovado pelas comissões, seguiria diretamente para o Senado Federal por estar seguindo em regime de tramitação terminativa. Mas diversos deputados apoiaram a ida do PL 29 ao pleno. Essas assinaturas foram colhidas a pedido da Sky e da Associação Brasileira de Programadores de TV por Assinatura (ABPTA) segundo os deputados.

*com informações da Coluna Outro Canal.

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