Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
A grande verdade é que os brasileiros já não agüentam mais o tamanho da carga tributária que pesa sobre seus ombros. Oito em cada 10 brasileiros têm consciência de que pagam impostos. O Impostômetro mantido a mais de uma década pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostrou no dia de ontem que as três esferas de governo no país - federal, estadual e municipal - já arrecadaram mais de 1,5 trilhões de reais este ano em impostos.
Colocar o trem de volta aos trilhos é tarefa exclusiva do governo. O Brasil desencarrilhou e produziu uma das maiores crises de nossa história. Uma inflação na casa dos 7,04%, PIB em queda de 7% e desemprego que atinge 12 milhões de trabalhadores. Tudo isso provocou uma quebradeira generalizada da economia nacional. Fábricas reduziram jornada de trabalho, lançaram PDVs e demitiram trabalhadores. Comércio e serviços, quando não fecharam as portas, demitiram pessoas, reduzindo substancialmente os seus quadros de funcionários.
Se realmente acontecer estaremos regredindo em toda história do salário mínimo. É simplesmente retirar poder de compra do trabalhador. Essa política de valorização do salário mínimo, que teve início em 2007, é reconhecida como um dos fatores mais importantes para o aumento da renda da população mais pobre e marca o sucesso de uma luta que promoveu um grande acordo salarial na história do país, segundo avaliação do Dieese.
Mesmo com desemprego em alta e renda em baixa, melhorou um pouco a confiança da população em relação às perspectivas de recuperação de nossa economia. O medo do desemprego caiu e o chamado índice de satisfação com a vida cresceu, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa diz ainda, que o aumento da confiança é efeito do início da solução da crise política e mudança de governo.
Aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, em meio a uma disputa ferrenha entre governistas e oposição, a PEC 241 é vista por analistas como demonstração de força e teste para outras reformas. Além disso, economistas e analistas de mercado alertam, entretanto, que, sem a aprovação de outras medidas, como a reforma da Previdência, a mudança constitucional não garantirá o ajuste fiscal nem a retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
E na já disputada corrida da ganância pelos juros cada vez mais altos, eis que os bancos acabam de subir no cartão de crédito, os juros de 451,44% ao ano em agosto para 463,03% em setembro deste ano. Trata-se da maior taxa desde dezembro de 1995, quando estava em 478,43% ao ano e 15,75% ao mês. Se não bastasse, o cheque especial acompanhou o ritmo e subiu os juros para 309,24% ao ano (12,46% ao mês) em setembro, ante 296,33% em agosto (12,16% ao mês). Trata-se da maior taxa desde março de 1999, quando estava em 13,3% ao mês e 347,46% ao ano.